Posted: 08 Nov 2018 08:00 AM PST
Publicado no Terra O mistério de como as pirâmides egípcias foram construídas está um passo mais perto de ser revelado – graças ao acaso. Um grupo de cientistas da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, e do Instituto Francês de Arqueologia Oriental, que investigava uma série de inscrições em uma antiga pedreira em Hatnub, localizada no Deserto Oriental do Egito, a leste do rio Nilo, encontrou uma rampa ladeada por degraus em ambos os lados com vários buracos em que poderiam ser encaixadas grandes colunas. Embora a teoria de que os antigos egípcios usavam rampas para mover pedras não seja nova, a estrutura encontrada pela equipe anglo-francesa é significativamente mais forte do que se imaginava possível para a época. Os cientistas acreditam que os trabalhadores colocavam os blocos de alabastro usados para erguer as pirâmides sobre uma espécie de trenó de madeira que eram amarrados com corda a colunas de madeira. Assim, eles poderiam transportar o material de pedreiras situadas em encostas muito íngremes, com uma inclinação de 20% ou mais. As cordas amarradas ao “trenó” atuavam como um multiplicador de forças, facilitando o deslocamento do veículo pela rampa. Único no mundo Em entrevista ao site de notícias científicas Live Science, a codiretora da missão em Hatnub, Yannis Gourdon, explicou que esse tipo de sistema não foi encontrado em nenhum outro lugar do mundo. As inscrições da caverna permitem localizar a rampa na época do faraó Khufu ou Jufu, que construiu a Grande Pirâmide por volta de 2550 a.C. Embora não haja evidências de que o método tenha sido usado para construir a pirâmide, graças a essa descoberta os cientistas consideram provável que essa tenha sido a técnica usada no Egito naquela época. A Grande Pirâmide A Grande Pirâmide é a maior das três que coroam o sítio arqueológico da cidade de Gizé, no Egito, com 146 metros de altura. É a mais antiga em meio às obras artísticas e arquitetônicas conhecidas como as sete maravilhas do mundo. Hoje sabemos que ela teve uma função funerária e que abrigou os corpos dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos. Mas tamanho monumental continua surpreendendo os especialistas. A maioria dos arqueólogos concorda que os trabalhadores que atuaram na construção usaram um sistema de rampa para mover blocos de pedra até a pirâmide. Mas como funciona exatamente esse sistema permanece um mistério – sobre o qual a nova descoberta pode lançar um pouco de luz. |
Posted: 08 Nov 2018 06:00 AM PST
Publicado na BBC As mulheres que fumam, sofrem de diabetes ou hipertensão correm mais risco de ter um ataque cardíaco do que homens nas mesmas condições, afirma uma pesquisa liderada por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido. O estudo monitorou cerca de 500 mil pessoas entre 40 e 69 anos cadastradas no banco de dados de saúde UK Biobank. Ao longo de sete anos, 5.081 participantes tiveram seu primeiro ataque cardíaco – e um em cada três eram mulheres. De uma maneira geral, os homens ainda são três vezes mais propensos do que as mulheres a ter um ataque cardíaco. Mas, embora o risco de infarto seja menor em mulheres do que em homens em todas as faixas etárias, certos fatores de risco parecem ter um impacto maior sobre as mulheres. De acordo com a pesquisa, as mulheres que fumavam tinham três vezes mais chance de ter um ataque cardíaco do que aquelas que não fumavam – mas, no caso dos homens, o hábito de fumar apenas dobrou o risco. A hipertensão, por sua vez, aumentou em 83% o risco nas mulheres, em relação a seu efeito nos homens. O estudo também concluiu que o diabetes tipo 1 e tipo 2 teve um impacto maior sobre o risco de infarto em mulheres na comparação com os homens, Os pesquisadores dizem não saber por que esses fatores diferem de acordo com o sexo. Embora nenhuma conclusão possa ser tirada sobre causa e efeito, eles têm algumas teorias. Fatores biológicos podem ajudar a explicar. Por exemplo, o diabetes tipo 2, que geralmente está associado a maus hábitos alimentares e a um certo estilo de vida, pode ter um impacto diferente no coração feminino em relação ao masculino. “É algo complexo que acontece no longo prazo, provavelmente causado por uma combinação de fatores – biológicos e sociais”, diz Elizabeth Millett, principal autora do estudo e epidemiologista do Instituto George para Saúde Global, da Universidade de Oxford. Em artigo publicado na revista científica BMJ, os pesquisadores alertam que as mulheres muitas vezes não percebem que correm o risco de desenvolver doenças cardíacas – e sugerem que elas podem não estar recebendo o atendimento e tratamento adequados. Segundo os autores, elas deveriam ter acesso aos mesmos tratamentos dos homens e receber, por exemplo, apoio para parar de fumar. Além disso, os médicos também deveriam ser mais eficientes em identificar o risco em pacientes do sexo feminino. “A doença cardíaca também afeta as mulheres e isso precisa ser reconhecido”, afirma Millett. “As mulheres precisam estar cientes de que correm risco, mas, apesar das diversas campanhas, isso ainda não está no radar da maioria das mulheres.” Em um editorial publicado junto do estudo, os cientistas afirmam que os homens podem ser mais propensos a enfartar, mas a doença cardíaca é a que mais mata mulheres no Reino Unido. Millett acredita que, no futuro, com o envelhecimento da população, as mulheres podem começar a apresentar uma taxa geral de ataques cardíacos semelhante a dos homens. Mas, segundo os pesquisadores, as mulheres com diabetes, pressão alta e que fumam “devem considerar um nível de risco comparável ao de muitos homens”. Sintomas de ataque cardíaco – Dor no peito – sensação de pressão, aperto no centro do peito – Dor em outras partes do corpo – pode parecer que a dor irradia do peito até os braços (geralmente é no braço esquerdo, mas pode afetar ambos os membros), mandíbula, pescoço, costas e abdômen – Vertigem ou tontura – Sudorese – Falta de ar – Enjoo – Sensação forte de ansiedade (semelhante a um ataque de pânico) – Tosse ou chiado Embora a dor no peito costume ser forte, algumas pessoas podem sentir apenas um pequeno incômodo, semelhante à indigestão. Em alguns casos, a dor no peito pode ser inexistente, especialmente em mulheres, idosos e pessoas com diabetes. Fonte: Sistema Público de Saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês) |
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