terça-feira, 27 de setembro de 2016

China põe seu Panchen Lama no centro das atenções Panchen Lama será o monge mais importante no Tibete quando o Dalai Lama morrer. Mas o nome escolhido pela China não entusiasma tibetanos


ERA PÓS-DALAI LAMA

China põe seu Panchen Lama no centro das atenções

Panchen Lama será o monge mais importante no Tibete quando o Dalai Lama morrer. Mas o nome escolhido pela China não entusiasma tibetanos



China põe seu Panchen Lama no centro das atenções
Especialistas não acreditam que os tibetanos vão aceitar as credenciais do jovem (Foto: Wikimedia)
No budismo, há duas figuras religiosas de extrema importância. A maior delas é o Dalai Lama e a segunda é o Panchen Lama. Os budistas acreditam que estas figuras seguem uma linha de reencarnação. O atual Dalai Lama é um homem muito amado pelos tibetanos. No entanto, o Partido Comunista chinês o considera “um lobo em roupas de monge” que quer separar o Tibete de sua pátria mãe. Como ele está em idade avançada, 81 anos, o governo chinês já está colocando o seu Panchen Lama no centro das atenções.
Gyaltsen Norbu, 26 anos, é o escolhido pelo governo chinês para ser o Panchen Lama. Especialistas não acreditam que os tibetanos vão aceitar as credenciais do jovem. O Panchen Lama vai se tornar a figura religiosa mais importante no Tibete quando o Dali Lama morrer, até que a uma nova reecarnação do Dalai Lama seja encontrada. Além disso, Norbu também vai ter um papel importante nas tentativas do governo chinês de instalar um novo Dalai Lama que seja mais “amigável” ao Partido Comunista do que o atual.
Desde que Norbu presidiu a cerimônia de Kalachakra em julho, um ritual raro no Tibete, ele está com a agenda cheia, visitando monastérios, templos, escolas e hospitais. Segundo a mídia estatal chinesa, 100 mil pessoas participaram do encontro de quatro dias. No entanto, em sua recente visita ao Tibete, foi difícil achar muito entusiasmo dos tibetanos para com o chinês. Em vez disso, muitos tibetanos começaram a falar sobre o menino de seis anos, reconhecido pelo próprio Dalai Lama como a real reencarnação de Panchen Lama em 1995, que imediatamente desapareceu nas mãos da custódia chinesa. O menino Gedhun Choekyi Nyima foi considerado o preso político mais novo do mundo e não foi visto desde então. No entanto, uma autoridade tibetana disse no ano passado que ele estava tendo uma vida normal e que não queria ser incomodado.
Independentemente do que os tibetanos acham sobre o Panchen chinês, ele vai estar no centro das atenções quando o Dalai Lama morrer. O atual Dalai Lama disse que ele pode não querer mais reencarnar, caso contrário será em um bebê fora da China. Mas Pequim certamente tem outros planos para o novo Dalai Lama.

SUA OPINIÃO

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China põe seu Panchen Lama no centro das atenções Panchen Lama será o monge mais importante no Tibete quando o Dalai Lama morrer. Mas o nome escolhido pela China não entusiasma tibetanos


ERA PÓS-DALAI LAMA

China põe seu Panchen Lama no centro das atenções

Panchen Lama será o monge mais importante no Tibete quando o Dalai Lama morrer. Mas o nome escolhido pela China não entusiasma tibetanos


China põe seu Panchen Lama no centro das atenções
Especialistas não acreditam que os tibetanos vão aceitar as credenciais do jovem (Foto: Wikimedia)
No budismo, há duas figuras religiosas de extrema importância. A maior delas é o Dalai Lama e a segunda é o Panchen Lama. Os budistas acreditam que estas figuras seguem uma linha de reencarnação. O atual Dalai Lama é um homem muito amado pelos tibetanos. No entanto, o Partido Comunista chinês o considera “um lobo em roupas de monge” que quer separar o Tibete de sua pátria mãe. Como ele está em idade avançada, 81 anos, o governo chinês já está colocando o seu Panchen Lama no centro das atenções.
Gyaltsen Norbu, 26 anos, é o escolhido pelo governo chinês para ser o Panchen Lama. Especialistas não acreditam que os tibetanos vão aceitar as credenciais do jovem. O Panchen Lama vai se tornar a figura religiosa mais importante no Tibete quando o Dali Lama morrer, até que a uma nova reecarnação do Dalai Lama seja encontrada. Além disso, Norbu também vai ter um papel importante nas tentativas do governo chinês de instalar um novo Dalai Lama que seja mais “amigável” ao Partido Comunista do que o atual.
Desde que Norbu presidiu a cerimônia de Kalachakra em julho, um ritual raro no Tibete, ele está com a agenda cheia, visitando monastérios, templos, escolas e hospitais. Segundo a mídia estatal chinesa, 100 mil pessoas participaram do encontro de quatro dias. No entanto, em sua recente visita ao Tibete, foi difícil achar muito entusiasmo dos tibetanos para com o chinês. Em vez disso, muitos tibetanos começaram a falar sobre o menino de seis anos, reconhecido pelo próprio Dalai Lama como a real reencarnação de Panchen Lama em 1995, que imediatamente desapareceu nas mãos da custódia chinesa. O menino Gedhun Choekyi Nyima foi considerado o preso político mais novo do mundo e não foi visto desde então. No entanto, uma autoridade tibetana disse no ano passado que ele estava tendo uma vida normal e que não queria ser incomodado.
Independentemente do que os tibetanos acham sobre o Panchen chinês, ele vai estar no centro das atenções quando o Dalai Lama morrer. O atual Dalai Lama disse que ele pode não querer mais reencarnar, caso contrário será em um bebê fora da China. Mas Pequim certamente tem outros planos para o novo Dalai Lama.

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domingo, 25 de setembro de 2016

ORAÇÃO DO PAI NOSSO(DIFERENTE)

Posted: 24 Sep 2016 08:02 PM PDT
Posted: 24 Sep 2016 03:55 PM PDT


                                         ORAÇÃO DO PAI NOSSO


PAI DE TODA CRIAÇÃO,
QUE ESTÁS EM TODA PARTE INCLUINDO  EM NOSSOS CORAÇÕES;
SEU NOME SEJA SEMPRE  GLORIFICADO E SANTIFICADO E NÃO CLAMADO EM VÃO!

TUDO SEJA FEITO SEGUNDO SUA VONTADE E NÃO A NOSSA, UMA VEZ QUE  SABE PEDIR MAIS DO QUE LHE AGRADECER.

TEMOS CERTEZA DE QUE COMO TUDO QUE CRIASTE NÃO FALTA NADA; 
NÃO TEREMOS QUE NOS PREOCUPAR COM NOSSO TRABALHO, COM NOSSO PROGRESSO E COM NOSSO PÃO DE CADA DIA.

COMO PERDOAS A TODOS QUE LHE OFENDEM POR PENSAMENTOS PALAVRAS E OBRAS;  PERMITAS QUE TAMBÉM ASSIM AJAMOS, PERDOANDO A QUEM NOS POSSAM OFENDER.

ESTEJA SEMPRE CONOSCO  MEDIANTE NOSSA GRATIDÃO POR VÓS, 
LIVRANDO-NOS DAS TENTAÇÕES DO EGOISMO, DA VAIDADE, DA SOBERBA, DA PREPOTÊNCIA, DO ORGULHO, DO RANCOR DO ÓDIO, DA INVEJA, DA AVAREZA, DA GULA E DE TODOS VÍCIOS QUE O HOMEM CRIOU.

LIVRANDO-NOS DE QUAISQUER MALES QUE SOMENTE NÓS PRODUZIMOS E JAMAIS O SENHOR.


QUE ASSIM SEJA!
Posted: 24 Sep 2016 07:40 AM PDT

FRASES DO DALAI LAMA 1


sábado, 24 de setembro de 2016

O QUE É XAMANISMO?

UMBANDA DO AMOR


Posted: 23 Sep 2016 02:32 PM PDT
Posted: 23 Sep 2016 09:08 AM PDT

                                     

                O QUE É XAMANISMO?

Léo Artése

A BUSCA DE UMA DEFINIÇÃO

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Atualmente quando a maioria das pessoas ouvem a palavra xamanismo pensam em culturas indígenas americanas, outros reclamam por que não pajelança se estão no Brasil. Sempre considerado como um programa de índio.
O xamanismo não se refere apenas à espiritualidade indígena. É certo que os indígenas foram os grandes responsáveis por manterem acessas as chamas da Medicina da Terra mas as práticas se originaram no homem primitivo, no paleolítico.
A palavra tem origem siberiana e não americana e é usada hoje como uma forma única para descrever as práticas no mundo todo. Ou seja, as práticas são universais, é um legado do Mundo Espiritual para a Humanidade. Não pode haver fronteiras.
A palavra xamanismo foi criada por antropólogos (ver em xamã) para definir um conjunto de crenças ancestrais. Para mim é um caminho de conhecimento. Nós podemos perceber traços do xamanismo em várias religiões.
As raízes do xamanismo são arcaicas e alguns antropólogos chegam a pensar que elas recuam até quase tão longe quanto a própria consciência humana. As origens do xamanismo datam de 40.000 a 50.000 anos, na Idade da Pedra. Antropólogos têm estudado xamanismo nas Américas; do Norte, Central, Sul. Também na África, entre os povos aborígines da Austrália, Esquimós, Indonésia, Malásia, Senegal, Patagonia, Sibéria, Bali, Velha Inglaterra e ao redor da Europa, no Tibet onde o xamanismo Bon segue a linha do Budismo Tibetano, ou seja, em todos os lugares ao redor do mundo. Seus traços estão presentes nas Grandes religiões.

Religião da Idade da Pedra

Piers Viebsky em "O xamã", cita que em 1991 foi encontrado o corpo mumificado de um homem preservado sob as neves dos Alpes Austríacos. Foi apanhado por um temporal ao cruzar um desfiladeiro da montanha há cerca de cinco mil anos. Poderia ser de um pastor (de ovelhas) mas as tatuagens na pele, um disco de pedra numa correia e alguns musgos secos medicinais encontrados em sua posse permite a suposição de que era um xamã numa viagem ritual.
Muito antes de ter sido descoberto esse "homem do gelo", no princípio do sec. XX, foram encontradas pinturas rupestres pré-históricas, no Sul da França, de figuras semi-humanas, semi-animais entre animais comuns, que foram consideradas como representando xamãs e que conduziram a suposição de que o xamanismo foi a religião humana original e primordial.
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Numa das gravuras um homem com o falo ereto está deitado ao lado de um bisonte com uma cabeça de pássaro ao seu lado; o próprio homem parece ter a cabeça de pássaro e presume-se que a gravura represente um xamã em transe. Essa interpretação foi popularizada na década de 60 por Lommel num livro profusamente ilustrado, Shamanism:The Beginnings Of The Art.
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A figura da gruta de Les Trois Frères nos Pirineus franceses que foi chamada de Feiticeiro Dançador, é considerada por alguns estudiosos como representando um xamã. Uma criatura masculina vista de perfil olha de frente para quem a contempla com os seus olhos muito redondos. Todas as partes da sua anatomia parecem pertencer a um determinado animal: orelhas de lobo, chifres de veado, rabo de cavalo e patas de urso. E no entanto o efeito geral é notoriamente humano. Outra interpretação possível é a de que represente um espírito Senhor dos Animais personificando simultaneamente a essência de todas as espécies.
O primeiro tratado vem da Sibéria (altaicos, iacutes, buriatas, tungues, vogul, samoiedos, etc.). Uma fonte acredita que os homens/xamãs teriam emigrado durante as grandes glaciações seguindo rebanhos de renas. Eles passaram pelo estreito de Bering ou por uma ponte terrestre que ligava os dois continentes e se espalharam pelo mundo.
Encontram-se fenômenos xamânicos similares entre os esquimós, índios das Américas; do Norte, Central e Sul; Oceania, Austrália, no sudeste asiático, na Índia, no Tibet e na China. Trata-se de um conjunto de práticas evidentemente adaptadas a cada cultura, a cada crença, mas que em toda parte apresenta o mesmo conteúdo mágico, religioso e simbólico. Faz pensar que todos vieram de uma mesma fonte de conhecimento.
Sintetizando, o xamanismo é a "Jornada da Consciência", um legado da humanidade além das fronteiras dos países, credos, raças, filosofias. Xamanismo Universal não significa uma classificação nova no xamanismo, o xamanismo é universal. A premissa básica é o reconhecimento que todos fazemos parte da Família Universal e tudo está interligado. O praticante compreende o Espírito Essencial que está dentro dele mesmo, na natureza e em todos os seres. O praticante sabe quem ele é e como se relaciona com o Universo.
No sentido do "religare" pode ser considerada uma religião, mas o xamanismo não é como um conjunto de ritos específicos que seguem seus mestres máximos como cristianismo (Cristo), budismo (Buda), islamismo (Maomé), Taoísmo (Lao-Tsé), etc; cujas práticas são determinadas e iguais e que possuem seus Livros Sagrados de conduta em todos os lugares do mundo.
Na essência são práticas religiosas. O xamanismo se insere de acordo com a crença espiritual/religiosa local, é um fenômeno religioso. Pode-se dizer que as religiões representam um xamanismo adaptado e afetaram as tradições xamânicas continuadas ou marginalizadas nas culturas que dominaram. As práticas, os mitos, as entidades dependem da tribo, linha, geografia, crenças.
O xamã é sempre uma figura dominante e não um santo,avatar ou profeta. Ele é um intermediário entre o mundo espiritual, natureza e a comunidade.
A Medicina da Terra é derivada de conhecimentos medicinais passados pelos ancestrais que são honrados por aqueles que recebem a iniciação. O clichê mais ultrapassado é aquele em que o iniciado tenta matar simbolicamente seu iniciador ao invés de honrá-lo. Isso é enfraquecer a raiz pela qual ele foi formado, uma auto-sabotagem espiritual. O entendimento disso faz com que o discipulado crie conscientemente um movimento de afinidade que traz harmonia no resultado.
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O "conhecimento" é para todos mas "sabedoria" é para alguns. Por isso acho importante a divulgação do conhecimento e aplicação prática dele pois existe ainda uma minoria que se transforma. É como um garimpo! Entre esses buscadores do conhecimento sempre sai uma pepita de ouro que vai fazer o mundo mais brilhante. Por essas pepitas vale a pena. O coração do verdadeiro iniciado tem que se confortar com isso pois sempre é a minoria. Por outro lado existe um outro fenômeno, algumas pessoas lançam-se à determinadas práticas sem o devido conhecimento e sem as "bênçãos espirituais", ou seja: ação sem conhecimento. O que pode ser problemático.
Muitos iniciam a caminhada mas poucos atingem as maiores alturas. Este conhecimento não está limitado aos iluminados, é disponível para todos nós dependendo da sinceridade e humildade com que buscamos. Sabedoria xamânica é sabedoria da Mãe Terra e, a cada filho dela, é dado um presente, algum talento especial.
O xamã compreende o Círculo Sagrado da vida e recomenda, ajuda na cura, ensina o que é necessário para o bem da comunidade.Isto significa freqüentemente colocar a comunidade em primeiro plano. O caminho xamânico conduz a um relacionamento de amor com a Mãe Terra. Não é possível praticar o verdadeiro xamanismo sem incluir os cuidados com a preservação da vida de todos os reinos (animal, mineral, vegetal, espiritual) em nosso planeta.
O xamanismo aparece como um reflexo de um Grande Espírito que pode ter vários nomes. É honrado o Criador e todas as suas criaturas, sejam pedras, animais, aves, plantas, peixes, insetos, águas, ventos e outras manifestações da natureza que compartilhamos a existência nesta vida. Essa consciência, esse alinhamento com as forças da natureza, transforma-se em poder de cura e expande habilidades psíquicas através da reconexão com a vida, com o Sagrado, com o mistério da Criação.
O foco das práticas do xamanismo centra-se nos ritmos cíclicos da natureza: nascimento, morte e renascimento, a complementaridade masculino e feminino, o contato pessoal individual com ambiente imediato da terra, com as forças da terra do sol, da lua e das estrelas. Um verdadeiro xamã enfrentou suas sombras e venceu seus medos da insanidade, solidão, orgulho, vaidade, vícios, doença, ao passar por mortes em vida. Depois disso, escolhe tornar-se curador curado, auxiliador, visionário, à serviço das pessoas.

No xamanismo ao redor do mundo podemos ver as similaridades que definem as práticas :

  • A Busca por estados Alterados de Consciência, Vôo da Alma / Êxtase. O xamã é um especialista e um mestre da viagem estática
  • A capacidade de viajar em espírito assumindo a forma de um animal ou ave ou diretamente através daquilo a que chamaríamos de experiência fora-do-corpo. Este vôo mágico é um dos fundamentos do xamanismo
  • Viagem por mundos paralelos ( Reino dos Espíritos). Mundos invisíveis à realidade ordinária a fim de guiar espíritos e obter conhecimento espiritual.
  • O xamã atua como canal de cura. Tem conhecimento do poder das plantas, pedras, dos espíritos animais e seres da natureza.
  • Devoção à Criação, Sol, Lua, Estrelas. Reconhecimento da presença de Deus em todas as manifestações do Universo
  • Interação com espíritos da natureza
  • Utilização de instrumentos de poder para induzir ao transe /estados alterados de consciência (tambores, maracás, etc)
  • Conhecimento sobre o fogo
  • Utilização de plantas (purificação, enteógenas, medicinais, magnéticas)
  • Canções de Poder
  • Danças
  • Respiratórios e dietas
  • Contação de histórias, preleições.
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O Xamanismo como a mais antiga prática espiritual da humanidade tem como base em suas práticas o respeito pela ecologia, reconhecimento do Sagrado, necessidade de expandir a consciência e obter resposta em mundos paralelos, prática do amor incondicional . Suas práticas estabelecem contato com outros planos de consciência a fim de obter conhecimento, poder, equilíbrio, saúde. Propicia tranqüilidade, paz, profunda concentração, estimula o bem estar físico, psicológico e espiritual.
A interação harmônica dos elementos equilibra a Jornada da Nossa Alma, faz girar a Roda da Vida em harmonia. No xamanismo praticado na atualidade estudamos os talentos elementais:
  • A Terra é relacionada com o corpo físico e com as sensações.
  • A Água é relacionada com a alma e com as emoções e sentimentos.
  • O ar é relacionado com a mente e aos pensamentos e idéias.
  • O fogo é relacionado com o espírito e associado à consciência, a claridade, a inspirarão.
O reconhecimento do caminho da verdade vem da expansão da consciência e a compreensão de que o verdadeiro poder está dentro de cada praticante e provém do desenvolvimento de seus próprios dons. Inspirados na sabedoria dos povos ancestrais temos o desafio de resgatar o conhecimento acumulado nas práticas xamânicas das diversas tradições do planeta para os dias atuais. Assim, pretendemos contribuir para a saúde, autoconhecimento e o bem-estar geral do nosso povo e resgatar valores para uma vida mais harmônica e ecológicamente correta.
Os ancestrais xamânicos viviam em harmonia e equilíbrio com todos os seres, pedras, plantas, animais, pássaros, peixes e até insetos.Para garantir sua sobrevivência em ambiente hostil os homens primitivos interpretavam os sinais e as mudanças da natureza a seu redor. Viviam de acordo com os ciclos do Sol e da Lua, das mudanças das estações, manifestações da natureza, vento, chuva, etc.
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Os caminhos do xamanismo são espirituais. A prática xamânica compreende a capacidade de entrar e sair de estados de consciência, de realidades não-ordinárias Os estados alterados de consciência não envolvem apenas o transe e sim a capacidade de viajar na realidade incomum com o objetivo de encontrar espíritos animais, plantas, mentores, obter insights, promover curas, oráculos.
Os estados alterados de consciência incluem vários graus. Stanley Kryppner chega a classificar vinte estados diferentes de consciência. Elíade fala do êxtase, Castañeda fala do nagual. Nirvana, samadhi, alfa, transe, satori, consciência cósmica, supraconsciência, etc.,também são nomes para a mesma manifestação.
São através desses estados que conseguimos conexão com nossos mitos, símbolos, nossa verdade interior. Conseguimos expandir a percepção para mistérios que estão guardados em nós mesmos. Aprendemos a sentir, ver e ouvir a energia.Nos religamos com o Sagrado e com a fonte criativa de tudo o que nos acontece. Através da consciência ordinária não conseguimos alcançar níveis profundos do nosso ser. Existem diversas técnicas ou rituais para se chegar a estados mais profundos de consciência, dentre elas: tambores, danças, jejuns, plantas de poder (enteógenos), respirações, posturas corporais, e outros.
Através desses estados especiais alcança-se uma experiência divina, acessa-se uma fonte de Sabedoria Superior, podemos curar nosso corpo, nos conhecemos melhor através das visões, expandimos a nossa consciência.
Aprende-se as influências e forças da Terra e como as energias naturais afetam a vida. Tudo na natureza cresce e muda. É um ciclo. Os povos antigos consideravam a viagem circular da Terra ao redor do Sol, uma roda, representando o eterno ciclo de nascimento e desabrochar, crescimento e florescimento, maturidade e frutificação, envelhecimento e decadência, morte e decomposição e novamente renascimento, refletido na vida humana e na natureza.
Os nativos reconhecem o círculo como o principal símbolo para o entendimento dos mistérios da vida. Observaram que ele estava impresso em toda a natureza. O homem olha o mundo através dos olhos que é um círculo. A Terra, a Lua, o Sol, os planetas; são todos circulares. O nascer e o por do Sol acompanham um movimento circular. As estações formam um círculo. Os pássaros constroem ninhos em círculos, animais marcam seus territórios em círculos. As cabanas, ocas, tipis são circulares.
O xamanismo resgata a relação sagrada do homem com o planeta. O resgate dos festivais sazonais (Solstícios e Equinócios), por exemplo, não marcam apenas a jornada do Sol, mas também os pontos críticos das estações, o ciclo agrícola, nossas emoções, hábitos. Essas "Forças Verdadeira acessadas desde o princípio na história espiritual da Terra, são resgatadas através dos séculos e podemos sentí-las atuando em todos os momentos das cerimônias.
Podemos sentir a ligação profunda que a natureza tem com a vida, nos tornarmos parte de uma comunidade global, propomos o Vôo da Consciência em busca de novos horizontes, de novas conquistas, de um novo ser, de uma nova vida. O início de uma vida pautada na sabedoria encontrada nas folhas, nos movimentos dos ventos, no poder transformador do fogo, nos espíritos ancestrais, na jornada da alma, na missão.
As religiões do mundo moderno não têm tempo para a ecologia espiritual assim como a cultura e o modelo de pensamento consumista atuante. As Grandes Religiões inspiram e apontam para uma vida eterna fora deste planeta e pouco se preocupam em honrar as realidades do espaço sagrado em que vivemos. Atualmente muitos vivem com uma sensação de separação, isolamento, um sentimento de que deva existir um sentido maior na vida. Os rituais xamânicos podem trazer a consciência de somos apenas um "microcosmo", que somos parte de "algo maior", que somos filhos da Terra, parte de uma Terra Viva.
Harmonia - Amor - Paz e Luz

Posted: 23 Sep 2016 08:41 AM PDT
Grupo de Umbanda Triângulo da Fraternidade: OFICINA DE MÚSICA SACRA DE TERREIRO - UMBANDA.: Somente 20 vagas. Maiores informações, pelo site: http://www.livrariadotriangulo.com.br/departamento/59872/09/curimba

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Jainismo: Jainismo no Brasil

Jainismo: Jainismo no Brasil: Pesquisas indicam que não há grupos de jainistas no Brasil. Além de serem minorias no próprio local de origem, a Índia, ela não se difunde e...

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

O Pico da Montanha é onde estão os meus pés.: As palavras são mantras

O Pico da Montanha é onde estão os meus pés.: As palavras são mantras: Nós temos que cuidar do que nós dizemos, as palavras que usamos, porque elas também são mantras, parece que as pessoas não se preocu...

O Avatar: Concepções Digital, Cristã, Monista e de Bhakti

O Avatar: Concepções Digital, Cristã, Monista e de Bhakti
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Chaitanya-charana Dasa
O conceito de avatar no mundo dos jogos, na teologia cristã e na filosofia monista têm um elemento em comum: na transposição de um mundo para outro, quem o faz não permanece o mesmo – o avatar de bhakti possui uma lógica diferenciada.
Central no conceito de avatar está a ideia de transpor de um reino para outro. Em seu contexto filosófico original, em sânscrito, avatar se refere à Verdade Absoluta descer do mundo espiritual para o mundo material. A existência do Divino além deste mundo se chama “transcendência”, ao passo que Sua existência neste mundo se chama “imanência”. A questão de como o transcendente pode Se tornar imanente intrigou muitos pensadores ao longo da história. Para compreendermos um pouco da profundidade do assunto, consideremos as concepções de avatar no mundo digital, no cristianismo, no monismo e em bhakti.
Avatar Digital
A palavra sânscrita avatar se tornou bem conhecida no mundo devido a um sucesso de bilheteria de Hollywood e a jogos de RPG de computador. No uso contemporâneo, avatar se refere a um ícone ou personagem tridimensional representando uma pessoa em ambientes virtuais, como videogames e fóruns de internet. Nesse uso, a “transposição” implícita no avatar é do mundo físico para o mundo digital. Nosso avatar digital é um passo para fora da realidade de quem somos. Mesmo se nosso avatar no videogame for hábil em fazer muitas coisas, ele não tem consciência alguma. Sua consciência aparente resulta da projeção de nossa consciência nele através do mecanismo de interface do jogo. Então, quando nos referimos a algo inconsciente como nossa avatar, concebemo-nos em termos reduzidos. Essa redução é reveladora, pois aponta para duas linhas de pensamento distintas:
1. Uma concepção mecânica do eu, que nos faz pensar que podemos ser representados por um perfil digital que é tão inconsciente quanto os elétrons que constituem o mundo digital.
2. Uma ansiedade por se transpor para uma realidade diferente de nossa realidade mundana atual com toda sua nulidade.
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Criação de um avatar em um jogo de computador.
Embora a palavra avatar, tradicionalmente, refira-se ao advento da Verdade Absoluta para este mundo, o uso contemporâneo da palavra se refere ao eu, e não ao Absoluto. Ainda assim, os problemas da “transposição” associados com a noção de avatar vêm à tona quando aplicados ao eu também, pois o avatar e o eu são distintos.
Encarnação Cristã
O termo “avatar” é frequentemente traduzido por “encarnação”. Essa palavra é intrincadamente associada a concepções abraâmicas acerca de como o Divino Se manifesta neste mundo. No cristianismo, a palavra “encarnação” se refere, em geral, a Jesus, que é tido como Deus em um advento de carne como um ser humano. Jesus nasceu em uma família judia que era fortemente messiânica, movida pela ansiedade de aguardar um messias que libertaria as pessoas de seus vários problemas. Com base nos ensinamentos e milagres de Jesus, seus seguidores o consideraram o messias. Essa noção foi negada por alguns diante de sua crucificação, mas foi reforçada por outros devido à alegada ressurreição. Por quase quatro séculos depois, a identidade de Jesus foi uma questão de debate vigoroso, ou mesmo “amargo”, na comunidade cristã. Por fim, o Credo Niceno elevou Jesus de “messias” a “encarnação”. O Credo determinou que a divindade de Cristo se manifestara na humanidade de Jesus, que era, por conseguinte, tanto completamente humano quanto completamente divino. Todavia, atribuir completa divindade a ele foi algo problemático, haja vista a memória histórica inegável e recente da vida de Jesus como um humano. A própria Bíblia insuflava o problema com declarações como: “O Pai é maior do que eu”. (João 14:28) Enquanto algumas citações apoiam a unidade do Pai e do Filho, a Bíblia também indica que essa “unidade” com Deus não é exclusiva dele, senão que pode ser obtida por outros também: “Para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o és em mim, e eu em Ti; que também eles sejam um em nós.” (João 17:21)
“E o verbo se fez carne.”
Essa falta de clareza dos limites entre humano e divino na concepção da identidade de Jesus reflete a falta de clareza ainda maior dos limites de matéria e espírito na filosofia cristã. A Bíblia se refere à alma, mas não a descreve claramente, nem a diferencia categoricamente do corpo – é frequentemente utilizada como uma referência metafórica para nossa essência imaterial. Com essa ambiguidade ontológica em relação à alma, surgiu a noção de que todo crente fiel receberia uma ressurreição corpórea, como aconteceu com Jesus. Aqui, mais uma vez, vemos como concepções do Divino se entrelaçam com concepções do eu.
Avatar Monista
Monistas defendem que a realidade é constituída, em última instância, de uma substância. Tecnicamente, materialistas que dizem que a matéria é tudo o que existe também são monistas – são monistas materialistas. Convencionalmente, porém, o termo “monista” se refere a espiritualistas que defendem que uma substância espiritual é tudo o que existe. Para tais monistas, o mundo material, com toda sua variedade, é, por fim, uma ilusão. Também sustentam que nossa autoconcepção como seres individuais também é uma ilusão. Acreditam que libertação é se fundir na unidade não-diferenciada do Absoluto.
Para os monistas, a matéria é simplesmente uma ilusão; o espírito é tudo o que existe, e é uma unidade não-diferenciada. Assim, na visão de mundo monista, não existe mundo material para se transpor, tampouco existe um ser espiritual supremo para fazer essa transposição.
Na tradição monista, o avatar é uma ilusão útil, mas que, no final, deve ser dispensada.
Monistas tentam solucionar tais problemas em sua filosofia atribuindo uma realidade provisória para a matéria – a matéria é vista como real enquanto as pessoas estão em consciência material, ou, em outras palavras, em ilusão. Defendem que o avatar também está nessa realidade provisória – o absoluto impessoal se torna pessoal temporariamente durante o período do advento. O avatar, assim, é tratado como uma ilusão útil, a qual pode nos ajudar a resistir às ilusões danosas da existência material: os muitos objetos dos sentidos que nos persuadem em direção aos prazeres mundanos. Quando focamos nossa consciência no avatar, podemos nos desapegar dos objetos dos sentidos e nos situarmos em um modo relativamente elevado: a bondade. Ainda assim, independente de quão útil ou prestativo, o avatar é tido, em última instância, como uma ilusão – uma ilusão que precisa ser dispensada para se obter a libertação. Assim, o monismo não trata o avatar como uma realidade espiritual, mas como uma ficção conveniente e útil para o crescimento espiritual.
Avatar de Bhakti
Enquanto o cristianismo sustenta que a encarnação é, de alguma forma, tanto material quanto espiritual, e o monismo advoga que o avatar é material, bhakti explica que o avatar permanece espiritual mesmo enquanto está no mundo material.
Para entendermos como isso é possível, precisamos primeiramente compreender como bhakti entende a relação entre matéria e espírito. A Bhagavad-gita, em seu segundo capítulo, apresenta uma dualidade radical entre matéria e espírito. O espírito é descrito como não tendo nenhum dos atributos da matéria – a alma não nasce nem morre (2.20) e é imutável, estando além de fragmentação, incineração, dissolução e dissecação (2.24-25). A Gita, porém, balanceia essa dualidade radical com uma unidade orgânica em seu sétimo capítulo, onde se declara que tanto a matéria quanto o espírito são energias da mesma Verdade Absoluta (7.4-5). O espírito ser uma energia do Absoluto deixa implícito que o Absoluto está situado não apenas do lado espiritual da divisão matéria e espírito, mas que está situado no ápice da realidade espiritual. A Gita (10.12) revela que essa Verdade Absoluta é Krishna, declarando que Ele não é apenas brahma (espírito), mas param brahma (o Espírito Supremo). O Srimad-Bhagavatam (8.3.4), outro texto de bhakti destacado, reitera essa posição do Absoluto ao declarar que Ele é parat parah, o que Srila Prabhupada explica como sendo que “Ele é transcendental ao transcendental”, ou “acima de toda transcendência”. Com esse plano de fundo metafísico, estamos melhor preparados para entender como o avatar permanece espiritual mesmo no mundo material.
Krishna, segundo a Bhagavad-gita, não é influenciado pela natureza material mesmo quando está nela.
Para ilustrar, Srila Prabhupada, algumas vezes, dava o exemplo da eletricidade: é uma só energia que pode se manifestar como calor através de um aquecedor e como frio através de um ar-condicionado. Pensemos ainda nos aparelhos que podem, pelo girar de um botão, passar de aquecedor para ar-condicionado. Aquele que controla esse aparelho pode, à vontade, se valer da mesma energia elétrica para aquecer ou esfriar. Se a existência é como uma máquina, Krishna é como o controlador. Girando o botão de Sua onipotência, Ele pode impedir que a energia material atue materialmente sobre Ele até mesmo quando Ele Se manifesta no mundo material.
Embora a Bhagavad-gita não utilize a palavra específica “avatar”, fala sobre o advento do divino no capítulo 4, nos versos de 6 a 10. A Gita começa essa discussão declarando que Krishna permanece o Senhor imperecível de todos os seres vivos até mesmo quando Ele entra na natureza material, que pertence a Ele. Essa declaração indica que Ele não fica sob o controle da natureza material, que sentencia todos os seres corporificados através do fluxo inexorável do tempo à deterioração e destruição.
A transcendência eterna do avatar grifa uma diferença sutil entre “avatar” e a tradução “encarnação”. Etimologicamente, “encarnação” significa “entrar na carne”. Krishna, entretanto, não faz Seu advento em uma forma de carne; Ele permanece transcendental.
Não obstante, instrutores de bhakti frequentemente introduzem audiências ao conceito de avatar com a tradução “encarnação”. Fazendo isso, evitam de colocar sobre nós o fardo de uma dupla falta de familiaridade: tanto um termo estranho quanto um conceito estranho. Termos são instrumentos verbais para conceitos mentais. Ao primeiramente nos darem um meio familiar para acessarmos um conceito estranho e, em seguida, explicarem as dimensões estranhas do conceito, eles nos ajudam a progredir até a compreensão, com um passo de cada vez.
Quando Krishna faz Seu advento neste mundo e realiza Seus passatempos, Ele faz com que este mundo deixe de ser um palco para exibição de ilusão e o torna um palco para exibição da realidade espiritual mais elevada: os passatempos amorosos entre Ele e Seus devotos. A Gita (4.9) declara que aqueles que se atraem pelo advento e pelas atividades de Krishna, entendendo Sua posição transcendental, não renascem – senão que alcançam Sua morada eterna.
Trailer e Trilha
O passatempo que o avatar realiza serve a duas funções extraordinárias: como trailer e como trilha.
Trailer: O amor é nossa aspiração mais profunda; todos nós desejamos amar e sermos amados. Contudo, devido à natureza temporária das coisas neste mundo, nossa avidez por amor é frustrada – inevitável e repetidamente.
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Os passatempos de Krishna são atuações do amor que jamais é frustrado.
Os passatempos de Krishna são atuações do amor que jamais é frustrado – o amor puro e espiritual entre o todo-atrativo Supremo e Seus devotos que segue eternamente no mundo espiritual. Quando Krishna faz Seu advento neste mundo, Ele realiza alguns desses passatempos aqui, dando-nos vislumbres provocativos de uma região onde nossa avidez por amor pode ser satisfeita eterna e perfeitamente. Assim, Seus passatempos servem como um trailer com a finalidade de nos atrair para Sua morada.
Trilha: Aqueles com um entendimento superficial dos passatempos de Krishna pensam que se tratam de histórias destinadas a entreter. Quem compreende esses passatempos verdadeiramente, porém, sabe que não são mero entretenimento, mas algo em que podemos ingressar – eles ocorrem na realidade espiritual eterna, à qual nós, como almas espirituais, partes de Krishna, pertencemos.
Para adentrarmos essa realidade, precisamos redirecionar nosso coração do mundo para Krishna. Para esse redirecionamento, Seus passatempos proporcionam tópicos encantadores e purificantes, os quais podemos contemplar, analisar e desfrutar. Quanto mais pensamos em Krishna dessa maneira, mais nosso coração se atrai por Ele e mais progredimos em direção a Ele. 
De modo geral, o avatar demonstra a centralidade do amor no crescimento espiritual. É o amor de Krishna por nós que inspira o transcendental a se tornar imanente, e é nosso amor por Ele que nos permite transpormos da matéria para o espírito, experimentarmos nossa identidade além da matéria e nos situarmos na realidade espiritual.
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