terça-feira, 3 de dezembro de 2013

descobertas arqueologicas sobre buda no nepal

Buda ficou mais velho

Descoberta arqueológica na cidade onde nasceu Buda, no Nepal, antecipa em 300 anos a data de seu nascimento e pode mudar a história do budismo

João Loes
Quem visitou o templo de Maya Devi, na cidade de Lumbini, no Nepal, entre os meses de janeiro e fevereiro nos últimos três anos viu mais do que se costuma ver neste que é um dos destinos mais visitados por fiéis do budismo no mundo. Nesse período, em meio ao sítio arqueológico, que é a principal atração do templo e guarda registros dos primórdios da religião, um time de 40 arqueólogos trabalhou para descobrir o que o espaço ainda tinha a revelar. As esperanças eram grandes. Segundo a tradição, foi em Maya Devi, reconhecido em 1997 como patrimônio mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que Sidarta Gautama, o Buda, nasceu. “O que acabamos encontrando foi o templo budista mais antigo de que se tem notícia”, anunciou o arqueólogo inglês Robin Coningham, da Universidade de Durham, que liderou os trabalhos com apoio da National Geographic Society, dos governos japonês e nepalês e da própria Unesco. “Segundo cálculos feitos na madeira de sua estrutura, ele data do século 6 a.C.” Os resultados foram publicados no jornal acadêmico de arqueologia “Antiquity”, um dos mais respeitados do mundo.
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Até o achado da equipe de Coning-ham, supunha-se, com base em levantamentos arqueológicos e textos e relatos que sobreviveram ao tempo, que Gautama tivesse nascido entre os séculos 3 e 4 a.C. Agora, a data precisa retroagir em até 300 anos. “A descoberta provoca um recomeço de tudo o que sabemos sobre o início da religião budista”, aposta o arqueólogo, que fez as datações do material encontrado com técnicas consagradas como a fosforescência e o decaimento de carbono. Nem todos, porém, concordam com essa conclusão de Coning-ham. Para Frank Usarski, coordenador da pós-graduação em ciências da religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), embora Buda seja mais velho do que se pensava, Lumbini pouco mudou entre os séculos 3 a.C. e 6 a.C, ou seja, o contexto histórico era semelhante. “A região passava por uma profunda, mas perene mudança socioeconômica que se manifesta com força semelhante tanto na data antiga quanto na nova”, argumenta ele, que também é autor do livro “O budismo e as outras” (Ed. Ideias & Letras, 2009).
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PEREGRINAÇÃO
Monges no sítio arqueológico onde foram encontrados
restos do templo mais antigo do mundo
Usarski defende que o maior impacto da descoberta, se ela for confirmada pela comunidade científica, é na credibilidade dos primeiros escritos da religião, que datam do século 1 a.C. Em registros antigos, a distância temporal entre a produção de um documento e os fatos que ele narra costuma servir de termômetro para sua credibilidade: quanto mais próximo, mais fiel; quanto mais distante, menos fiel. A lógica é que, até a produção do documento, a história é repassada oralmente e está sujeita à subjetividade de quem faz a narração. “Se o Buda nasceu 300 anos antes do que se imaginava, os relatos escritos de sua história passam a estar 300 anos mais distantes dos fatos que eles narram”, afirma Usarski.
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TENAZ
Robin Coningham liderou equipe de 40 arqueólogos durante os
rigorosos invernos do Nepal para fazer a descoberta
Ainda não é possível mensurar como a descoberta do mais antigo templo budista do mundo pode afetar o entendimento que se tem da religião atualmente. “Se é que o templo é budista”, diz Rodrigo Pereira da Silva, especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém e professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). A afirmação de Silva faz eco às dúvidas que outros especialistas pelo mundo têm externado sobre a descoberta. Sabe-se, por exemplo, que na região de Lumbini templos nos moldes do que foi encontrado eram muito comuns e não necessariamente budistas. “Algum tipo de identificação se faz necessária para chegar a esse tipo de conclusão”, diz Silva. A única certeza é que o trabalho de Coningham em Lumbini, tido como rigoroso por seus colegas de arqueologia, é mais uma peça nesse gigante quebra-cabeça.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O FENG SHUI E OS QUATRO ELEMENTOS

O Feng Shui e os Quatro Elementos

Quando falamos sobre o Feng Shui e as técnicas para harmonização de espaços devemos lembrar que só existem devido a influência dos elementos presentes na natureza. Quando foram criadas, os estudiosos da antiga China, preocupados em copiar os padrões de energia fornecidos naturalmente, observaram a forma como tudo é criado no universo. Perceberam que há uma relação positiva entre os elementos, onde cada um deles fornece um padrão energético que possibilita a evolução e o desenvolvimento do próximo, assim como há uma relação oposta e negativa, onde um elemento é capaz de anular o crescimento do outro, interferindo nos padrões energéticos pré-estabelecidos.

Os elementos são a Água, o Fogo, a Terra, o Metal e a Madeira, componentes que criam e estruturam a maior parte da matéria. Quando sua relação é positiva são a base para o bem estar e a prosperidade geral.

Podemos entender que o centro de nosso planeta é composto por magma, uma espécie de rocha fundida, que quando expelida pela terra, cria a lava, portanto fogo. Nessa relação percebemos que o Elemento Fogo dá vida ao Elemento Terra.

Da terra é que extraímos os sais minerais essenciais para a saúde dos ossos e para a criação dos metais, portanto o Elemento Terra cria o Elemento Metal. O metal, por sua vez, é um elemento sem poros e maciço, capaz de transportar outros elementos, então o Elemento Metal conduz o Elemento Água. A água é primordial para a vida no planeta e sustentadora de todos os elementos vivos. Nessa relação, o Elemento Água é que possibilita o desenvolvimento do Elemento Madeira, que por sua vez serve de alimento para o Elemento Fogo, dando continuidade à todo o ciclo.

No aspecto negativo a madeira destrói a terra com o excesso de árvores. A terra é capaz de represar e limitar a água, enquanto essa é responsável por apagar a intensidade e o brilho do fogo. O fogo então derrete o metal, que tem o poder de cortar a madeira, completando o ciclo de destruição entre os elementos.

De acordo com as técnicas de Feng Shui seria primordial uma análise do local a ser trabalhado, compreendendo a relação criada entre todos os principais elementos de uma casa. Para facilitar o trabalho entra em cena uma ferramenta mapeadora de espaços conhecida como Baguá. O Baguá é uma figura octogonal que é aplicada seguindo as medidas da construção e divide a casa em nove aspectos de importância para a vida dos seres humanos: trabalho, espiritualidade, família, prosperidade, fama, relacionamentos, criatividade, amigos e saúde. Cada um deles é representado por um elemento e sua disposição cria o ciclo construtivo entre eles, onde um espaço da casa é capaz de aumentar o padrão de energia do próximo e assim fazer com que toda casa vibre a prosperidade e o bem estar.

Nessa semana apresento à vocês os cinco elementos de poder e suas respectivas ativações, para que compreendam sua importância e possam se beneficiar com suas excelentes vibrações:

Elemento Fogo: O fogo é o elemento da criação, da paixão, do calor e da espiritualidade. Na casa é representado pelas velas, luzes, lareira e o principal dos componentes, o fogão. Considerado o “Deus” da casa, é através dele você modela o alimento e o prepara para o consumo, recriando a forma como o criador também dá forma à tudo que existe no planeta.  Com essa informação é primordial cuidar bem de seu fogão, independente do tempo de uso. Nenhuma boca deve estar obstruída, sem vazamentos e problemas. Tudo deve funcionar perfeitamente para dar vida e forma a prosperidade no lar.

Elemento Terra: Dá sustentação, fornece segurança, confiança e conforto. Na casa é representado pelo barro, tijolos, cerâmica, pedras e cristais.  Posicione uma bela peça de cristal ou um quartzo branco na entrada de sua casa para aumentar as boas vibrações e movimentar as energias positivas.

Elemento Metal: É sólido e serve de transporte para outros elementos. Simboliza a amizade, as boas viagens, a atração da boa sorte e dos bons pensamentos para o lar. São representados pelos metais existentes nas tubulações, nos acabamentos e estruturas da casa. O cobre é um dos exemplares mais especial, pois além de filtrar energias nocivas é capaz de elevar o padrão energético da casa, providenciando saúde e bem estar aos seus moradores.

Elemento Água: Amplia as emoções e os sentimentos. Representa a paixão pela vida e o fluxo que se segue em direção as conquistas e a prosperidade. É trabalhada a partir dos aquários, fontes, vasos com flores e plantas em água. Filtra as energias mais densas purificando os ambientes contra as energias negativas. Ter uma mini fonte em constante movimento é promover a limpeza e atrair a riqueza para os espaços.

Elemento Madeira: Simboliza o crescimento e a flexibilidade para lidar com problemas e obstáculos. Na casa é representado por móveis, esculturas, acessórios e plantas. O Bambu é símbolo de riqueza e da força, sendo excelente para ser plantado em vasos ou em um jardim próximo a entrada principal da casa.

Uma excelente semana à todos. Luz e Amor!



Luiz Netto

*Luiz Netto é Mestre e Consultor de Feng Shui há mais de dez anos. Ministra cursos e atendimentos na Escola Esotérica em São Paulo. Mais informações: www.escolaesoterica.com.br.

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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Krishna, Christos, Cristo

Krishna, Christos, Cristo

 
 
Volta ao Supremo Brasil
11:45 (1 hora atrás)


para Cco:mim
Em 1974, próximo ao centro da ISKCON em Francoforte do Meno, Ale­manha Ocidental, Srila Prabhupada e vários de seus discípulos fizeram uma caminhada matinal com o padre Emmanuel Jungclaussen, um monge beneditino do mosteiro Niederalteich. Notando que Srila Prabhupada trazia consigo contas de meditação semelhantes ao rosário, padre Emmanuel explicou que ele também cantava uma oração constante: “Senhor Jesus Cristo, tende misericórdia de nós”. A seguinte conversa sucedeu-se.

Leia aqui.

 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

zen budismo 1


SAÚDE | BEM-ESTAR »
Brasília zen
A meditação atrai cada vez mais pessoas dispostas a conseguir qualidade de vida em meio à rotina atribulada. A prática do silêncio proporciona alívio das tensões, sono tranquilo e aumento da concentração
Cecília Garcia - Redação Publicação:18/11/2013 14:11Atualização:18/11/2013 16:21
Mario José Pinto, instrutor de meditação transcedental: 'A meditação é uma forma de fazer tudo o que se tem de fazer gastando o mínimo de esforço com o máximo de eficiência' (Fotos: Minervino Júnior/Encontro/D.A. Press)
Mario José Pinto, instrutor de meditação
transcedental: "A meditação é uma forma
de fazer tudo o que se tem de fazer
gastando o mínimo de esforço com
o máximo de eficiência"
O silêncio só não impera na casa do Lago Sul porque os passarinhos intervêm e contribuem para uma calmaria que dá a impressão de que o mundo parou, sossegou por um momento. Ao chegar ao local, o aroma de incenso saindo por uma janela mostra o caminho até a sala de meditação. Para entrar nesse pouco explorado estado da mente, a primeira regra é retirar os sapatos. A segunda, deixar todos os preconceitos do lado de fora.
No local, acontece a prática da meditação transcendental. A técnica leva a um estado de repouso em alerta: a mente se recolhe do campo dos sentidos, mergulha para dentro. Quem pratica começa a perceber os pensamentos desde um nível mais superficial da mente até um nível mais sutil. “Esse é um estágio que só experimentando para entender”, comenta o instrutor Mário José Pinto. Uma vez que a pessoa passa pelo curso, está apta a praticar a técnica para o resto da vida.

Com a prática, há um aumento da capacidade cerebral. Segundo o instrutor, quem medita passa a usar regiões do cérebro normalmente não estimuladas. Com isso, há uma série de benefícios para o organismo, tais como a melhora na memória e na qualidade do sono, além do aumento da concentração. Algumas dessas vantagens começam a ser percebidas imediatamente. “Não é um milagre. Mas as pessoas passam a dormir melhor, por exemplo, porque há a liberação da tensão.”
Victor Gomide (de camisa azul) é adepto da meditação silenciosa: 'Estou mais tranquilo, sereno, com a saúde melhor. Cuido mais de mim, valorizo mais a vida' (Fotos: Minervino Júnior/Encontro/D.A. Press)
Victor Gomide (de camisa azul) é adepto da meditação silenciosa: "Estou mais tranquilo, sereno, com a saúde melhor. Cuido mais de mim, valorizo mais a vida"

Outro benefício é relacionado ao foco. Como a nossa mente é sempre estimulada, fica difícil focar em algum ponto. Com a meditação, cortam-se esses estímulos. Logo, quando a pessoa vai fazer alguma atividade, consegue se concentrar mais facilmente. “A meditação é uma forma de fazer tudo o que se tem de fazer gastando o mínimo de esforço com o máximo de eficiência”, define Mário.
O instrutor pratica a meditação transcendental desde 1998, quando passava por uma depressão. Na época, pesquisou sobre o assunto e viu na técnica uma forma de, por contra própria, se livrar de preocupações. Interessou-se por ela por não ser um conjunto de dogmas. “Há uma série de pesquisas científicas por trás. Apesar de ser uma técnica indiana milenar, não é ligada a religião.”

O estudante de direito Pedro Mendonça pratica a meditação transcendental desde março. Ele queria ter mais foco nos estudos. Ultimamente, tem praticado todos os dias, de manhã e à tarde.
Normalmente, em casa, mas o carro e até uma cachoeira, durante uma viagem, foram lugares que já usou para meditar. O resultado de tudo isso, para ele, tem sido impressionante. “Agora, consigo me acalmar mais facilmente e organizar melhor o meu dia a dia. Estou tentando mudar a minha vida como um todo, e a meditação tem sido parte disso”, comenta.
Régis Guimarães, instrutor da meditação vipassana, explica o objetivo primordial da prática: 'aumentar a compreensão de como nós pensamos e termos a consciência do que realmente somos' (Fotos: Minervino Júnior/Encontro/D.A. Press)
Régis Guimarães, instrutor da meditação vipassana, explica o objetivo primordial da prática: "aumentar a compreensão de como nós pensamos e termos a consciência do que realmente somos"

Outra técnica de meditação encontrada em Brasília é a meditação cristã. A princípio pode parecer estranho, mas a instrutora Leila Tavernard garante que a meditação transcende todas as religiões. “Quando trouxemos isso para dentro da igreja, muitas pessoas ligadas a dogmas ficaram com medo, achando que estavam fazendo algo errado”, conta. “Arrancar isso da cabeça das pessoas é difícil.”
O grupo que Leila instrui na igreja Bom Jesus está vinculado à Comunidade Mundial para Meditação Cristã. Segundo a orientadora, o padre John Main foi o responsável por resgatar a tradição da meditação dentro da Igreja Cristã. Hoje, o coordenador é o monge beneditino Dom Lourence Freeman. Nessa vertente, o mantra usado é a palavra maranatha, que significa “o Senhor vem”. Ela serve para dar foco à mente. “Você vai falando interiormente esse mantra até todo o turbilhão mental ir apaziguando e assim mergulhar numa zona de silêncio”, explica.

Leila Tavernard garante que a meditação transcende todas as religiões: 'Arrancar isso da cabeça das pessoas é difícil', admite (Fotos: Minervino Júnior/Encontro/D.A. Press)
Leila Tavernard garante que a meditação
transcende todas as religiões: "Arrancar
isso da cabeça das pessoas é
difícil", admite
Para a instrutora, a meditação é um caminho de autocontemplação na busca de perceber que há uma unidade essencial que permeia todas as coisas, implícita àquilo que é mutável, no caso, as aparências. “Esse é o segredo da meditação, descobrir esse ser imutável que permeia o transitório”, ensina. “A meditação é uma disciplina espiritual. Com ela, você vai descobrir quem é e quem é Jesus.”
Na Asa Norte, outra técnica de meditação é a vipassana. Trata-se de uma tradição que veio originalmente do budismo, mas que hoje é mais praticada no meio laico. De acordo com o instrutor Régis Guimarães, vipassana significa “ver as coisas como elas são”. “Do ponto de vista moderno, é chamada meditação da plena atenção”, explica. A prática visa aprofundar a concentração por meio da respiração. “Ela tem como objetivo aumentar a compreensão de como nós pensamos e termos a consciência do que realmente somos.”

De acordo com Régis, a meditação da plena atenção pode pacificar um cérebro tumultuado. “Se souber usar isso, posso trabalhar patologias como depressão, ansiedade e dores crônicas”, afirma. Isso pode ser complementar aos tratamentos convencionais. Na sede da Sociedade Vipassana de Meditação, a técnica é ensinada e há oportunidade de se praticar em grupo. “Isso consolida o aprendizado.”

Pedro Mendonça pratica a meditação transcendental desde março: técnica ajudou a ter mais foco nos estudos, entre outros benefícios (Fotos: Minervino Júnior/Encontro/D.A. Press)
Pedro Mendonça pratica a meditação
transcendental desde março: técnica
ajudou a ter mais foco nos estudos,
entre outros benefícios
Régis medita há 25 anos e afirma que a prática tanto da vipassana quanto da meditação em geral é muito difícil, principalmente nas pessoas que estão imersas em quadros de depressão e ansiedade. Com isso, a Sociedade trouxe a Brasília um programa de redução de estresse. Baseado num programa da faculdade de medicina da Universidade de Massachusetts há 30 anos, a meditação é usada de forma mais estruturada. São oito semanas em que a pessoa aprende e pratica progressivamente. “Essa continuidade faz com que a pessoa se sinta mais segura e, pelo fato de estarem todos com o mesmo nível de interesse, há um fortalecimento do grupo.”
Também na Asa Norte está o Centro de Estudos Budistas Bodisatva de Brasília (Cebb), onde é praticada a meditação silenciosa. Nela, existem várias técnicas que são ensinadas pelo diretor da organização, o mestre Lama Padma Samten, que visita os centros espalhados pelo país. Uma dessas técnicas, usada de forma introdutória, é a denominada Shamata, que não é ligada diretamente ao budismo. Trata-se de uma meditação pacificadora.

De acordo com um dos coordenadores do Cebb, Victor Gomite, essa pacificação é necessária porque perturbações surgem quando as pessoas interagem com o mundo por meio de relacionamentos, como se essas experiências fossem imutáveis – sendo que, na verdade, elas oscilam. “Por isso, temos a tendência de buscar apenas os aspectos favoráveis e isso acaba gerando ansiedade, porque as coisas nem sempre acontecem como queremos”, explica. A meditação silenciosa serve, então, para acalmar essa energia interna. “Trata-se de se concentrar nessa energia interna, que não flutua de acordo com as outras experiências que vivemos.“

Victor pratica o método há dois anos e meio e hoje sente liberdade frente às coisas que ocorrem em sua vida. “Não vou dizer que estou totalmente estável dentro das minhas emoções, mas hoje sinto que estou mais tranquilo, sereno, com a saúde melhor. Cuido mais de mim, valorizo mais a vida”, conta. “Mas esses benefícios são secundários. O principal é o equilíbrio interno.”


 (Fotos: Minervino Júnior/Encontro/D.A. Press)
ONDE PRATICARMeditação vipassana

Sociedade Vipassana
de Meditação SGAN 909,
módulo “F”. (próximo ao UniCEUB ao lado da Vara da Infância e Juventude)
Tel.: (61) 8481-2187

Meditação transcendental

QI 25, chácara 8, casa 3.
Lago Sul. Tel.: (61) 8290-0319

Meditação silenciosa

Centro de Estudos Budistas, Bodisatva de Brasília
CLN 309, bloco D, sala 16, subsolo. Tel.: (61) 8111-9222

Meditação cristã
Igreja Bom Jesus
CLS 601, módulos 3/4.
Tel.: (61) 3226-5553
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zen budismo


SAÚDE | BEM-ESTAR »
Brasília zen
A meditação atrai cada vez mais pessoas dispostas a conseguir qualidade de vida em meio à rotina atribulada. A prática do silêncio proporciona alívio das tensões, sono tranquilo e aumento da concentração
Cecília Garcia - Redação Publicação:18/11/2013 14:11Atualização:18/11/2013 16:21
Mario José Pinto, instrutor de meditação transcedental: 'A meditação é uma forma de fazer tudo o que se tem de fazer gastando o mínimo de esforço com o máximo de eficiência' (Fotos: Minervino Júnior/Encontro/D.A. Press)
Mario José Pinto, instrutor de meditação
transcedental: "A meditação é uma forma
de fazer tudo o que se tem de fazer
gastando o mínimo de esforço com
o máximo de eficiência"
O silêncio só não impera na casa do Lago Sul porque os passarinhos intervêm e contribuem para uma calmaria que dá a impressão de que o mundo parou, sossegou por um momento. Ao chegar ao local, o aroma de incenso saindo por uma janela mostra o caminho até a sala de meditação. Para entrar nesse pouco explorado estado da mente, a primeira regra é retirar os sapatos. A segunda, deixar todos os preconceitos do lado de fora.
No local, acontece a prática da meditação transcendental. A técnica leva a um estado de repouso em alerta: a mente se recolhe do campo dos sentidos, mergulha para dentro. Quem pratica começa a perceber os pensamentos desde um nível mais superficial da mente até um nível mais sutil. “Esse é um estágio que só experimentando para entender”, comenta o instrutor Mário José Pinto. Uma vez que a pessoa passa pelo curso, está apta a praticar a técnica para o resto da vida.

Com a prática, há um aumento da capacidade cerebral. Segundo o instrutor, quem medita passa a usar regiões do cérebro normalmente não estimuladas. Com isso, há uma série de benefícios para o organismo, tais como a melhora na memória e na qualidade do sono, além do aumento da concentração. Algumas dessas vantagens começam a ser percebidas imediatamente. “Não é um milagre. Mas as pessoas passam a dormir melhor, por exemplo, porque há a liberação da tensão.”
Victor Gomide (de camisa azul) é adepto da meditação silenciosa: 'Estou mais tranquilo, sereno, com a saúde melhor. Cuido mais de mim, valorizo mais a vida' (Fotos: Minervino Júnior/Encontro/D.A. Press)
Victor Gomide (de camisa azul) é adepto da meditação silenciosa: "Estou mais tranquilo, sereno, com a saúde melhor. Cuido mais de mim, valorizo mais a vida"

Outro benefício é relacionado ao foco. Como a nossa mente é sempre estimulada, fica difícil focar em algum ponto. Com a meditação, cortam-se esses estímulos. Logo, quando a pessoa vai fazer alguma atividade, consegue se concentrar mais facilmente. “A meditação é uma forma de fazer tudo o que se tem de fazer gastando o mínimo de esforço com o máximo de eficiência”, define Mário.
O instrutor pratica a meditação transcendental desde 1998, quando passava por uma depressão. Na época, pesquisou sobre o assunto e viu na técnica uma forma de, por contra própria, se livrar de preocupações. Interessou-se por ela por não ser um conjunto de dogmas. “Há uma série de pesquisas científicas por trás. Apesar de ser uma técnica indiana milenar, não é ligada a religião.”

O estudante de direito Pedro Mendonça pratica a meditação transcendental desde março. Ele queria ter mais foco nos estudos. Ultimamente, tem praticado todos os dias, de manhã e à tarde.
Normalmente, em casa, mas o carro e até uma cachoeira, durante uma viagem, foram lugares que já usou para meditar. O resultado de tudo isso, para ele, tem sido impressionante. “Agora, consigo me acalmar mais facilmente e organizar melhor o meu dia a dia. Estou tentando mudar a minha vida como um todo, e a meditação tem sido parte disso”, comenta.
Régis Guimarães, instrutor da meditação vipassana, explica o objetivo primordial da prática: 'aumentar a compreensão de como nós pensamos e termos a consciência do que realmente somos' (Fotos: Minervino Júnior/Encontro/D.A. Press)
Régis Guimarães, instrutor da meditação vipassana, explica o objetivo primordial da prática: "aumentar a compreensão de como nós pensamos e termos a consciência do que realmente somos"

Outra técnica de meditação encontrada em Brasília é a meditação cristã. A princípio pode parecer estranho, mas a instrutora Leila Tavernard garante que a meditação transcende todas as religiões. “Quando trouxemos isso para dentro da igreja, muitas pessoas ligadas a dogmas ficaram com medo, achando que estavam fazendo algo errado”, conta. “Arrancar isso da cabeça das pessoas é difícil.”
O grupo que Leila instrui na igreja Bom Jesus está vinculado à Comunidade Mundial para Meditação Cristã. Segundo a orientadora, o padre John Main foi o responsável por resgatar a tradição da meditação dentro da Igreja Cristã. Hoje, o coordenador é o monge beneditino Dom Lourence Freeman. Nessa vertente, o mantra usado é a palavra maranatha, que significa “o Senhor vem”. Ela serve para dar foco à mente. “Você vai falando interiormente esse mantra até todo o turbilhão mental ir apaziguando e assim mergulhar numa zona de silêncio”, explica.

Leila Tavernard garante que a meditação transcende todas as religiões: 'Arrancar isso da cabeça das pessoas é difícil', admite (Fotos: Minervino Júnior/Encontro/D.A. Press)
Leila Tavernard garante que a meditação
transcende todas as religiões: "Arrancar
isso da cabeça das pessoas é
difícil", admite
Para a instrutora, a meditação é um caminho de autocontemplação na busca de perceber que há uma unidade essencial que permeia todas as coisas, implícita àquilo que é mutável, no caso, as aparências. “Esse é o segredo da meditação, descobrir esse ser imutável que permeia o transitório”, ensina. “A meditação é uma disciplina espiritual. Com ela, você vai descobrir quem é e quem é Jesus.”
Na Asa Norte, outra técnica de meditação é a vipassana. Trata-se de uma tradição que veio originalmente do budismo, mas que hoje é mais praticada no meio laico. De acordo com o instrutor Régis Guimarães, vipassana significa “ver as coisas como elas são”. “Do ponto de vista moderno, é chamada meditação da plena atenção”, explica. A prática visa aprofundar a concentração por meio da respiração. “Ela tem como objetivo aumentar a compreensão de como nós pensamos e termos a consciência do que realmente somos.”

De acordo com Régis, a meditação da plena atenção pode pacificar um cérebro tumultuado. “Se souber usar isso, posso trabalhar patologias como depressão, ansiedade e dores crônicas”, afirma. Isso pode ser complementar aos tratamentos convencionais. Na sede da Sociedade Vipassana de Meditação, a técnica é ensinada e há oportunidade de se praticar em grupo. “Isso consolida o aprendizado.”

Pedro Mendonça pratica a meditação transcendental desde março: técnica ajudou a ter mais foco nos estudos, entre outros benefícios (Fotos: Minervino Júnior/Encontro/D.A. Press)
Pedro Mendonça pratica a meditação
transcendental desde março: técnica
ajudou a ter mais foco nos estudos,
entre outros benefícios
Régis medita há 25 anos e afirma que a prática tanto da vipassana quanto da meditação em geral é muito difícil, principalmente nas pessoas que estão imersas em quadros de depressão e ansiedade. Com isso, a Sociedade trouxe a Brasília um programa de redução de estresse. Baseado num programa da faculdade de medicina da Universidade de Massachusetts há 30 anos, a meditação é usada de forma mais estruturada. São oito semanas em que a pessoa aprende e pratica progressivamente. “Essa continuidade faz com que a pessoa se sinta mais segura e, pelo fato de estarem todos com o mesmo nível de interesse, há um fortalecimento do grupo.”
Também na Asa Norte está o Centro de Estudos Budistas Bodisatva de Brasília (Cebb), onde é praticada a meditação silenciosa. Nela, existem várias técnicas que são ensinadas pelo diretor da organização, o mestre Lama Padma Samten, que visita os centros espalhados pelo país. Uma dessas técnicas, usada de forma introdutória, é a denominada Shamata, que não é ligada diretamente ao budismo. Trata-se de uma meditação pacificadora.

De acordo com um dos coordenadores do Cebb, Victor Gomite, essa pacificação é necessária porque perturbações surgem quando as pessoas interagem com o mundo por meio de relacionamentos, como se essas experiências fossem imutáveis – sendo que, na verdade, elas oscilam. “Por isso, temos a tendência de buscar apenas os aspectos favoráveis e isso acaba gerando ansiedade, porque as coisas nem sempre acontecem como queremos”, explica. A meditação silenciosa serve, então, para acalmar essa energia interna. “Trata-se de se concentrar nessa energia interna, que não flutua de acordo com as outras experiências que vivemos.“

Victor pratica o método há dois anos e meio e hoje sente liberdade frente às coisas que ocorrem em sua vida. “Não vou dizer que estou totalmente estável dentro das minhas emoções, mas hoje sinto que estou mais tranquilo, sereno, com a saúde melhor. Cuido mais de mim, valorizo mais a vida”, conta. “Mas esses benefícios são secundários. O principal é o equilíbrio interno.”


 (Fotos: Minervino Júnior/Encontro/D.A. Press)
ONDE PRATICARMeditação vipassana

Sociedade Vipassana
de Meditação SGAN 909,
módulo “F”. (próximo ao UniCEUB ao lado da Vara da Infância e Juventude)
Tel.: (61) 8481-2187

Meditação transcendental

QI 25, chácara 8, casa 3.
Lago Sul. Tel.: (61) 8290-0319

Meditação silenciosa

Centro de Estudos Budistas, Bodisatva de Brasília
CLN 309, bloco D, sala 16, subsolo. Tel.: (61) 8111-9222

Meditação cristã
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CLS 601, módulos 3/4.
Tel.: (61) 3226-5553
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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

AS REENCARNAÇÕES DE JOANA DE ÁNGELIS

AS TRES GRANDES VIRTUDES DO CRISTIANISMO SÃO FE ESPERANÇA E CARIDADE,SENDO A MAIOR A CARIDADE.
"FORA DA CARIDADE NÃO HA SALVAÇÃO"


  JOANA DE ANGELIS
Um espirito que irradia ternura e sabedoria,despertando-nos para a vivenciado amor na sua mais elevada expressão,mesmo que para vive-lo,seja-nos imposta grande soma de sacrificios,trata-se do espirito que se faz conhecido pelo nome de JOANA DE ANGELIS,e que nas estradas dos seculos vamos encontra-la na mansa figura de JOANA DE CUSA.numa discipula de SÃO FRANCISCO DE ASSIS(SANTA INES=JOANA INES),na grandiosa SOR JOANA INES DE LA CRUZ e na intimorata JOANA ANGELICA DE JESUS,conheça agora cada um destes personagens que marcaram a historia com seun exemplo de humanidade e heroismo.

JOANA DE CUSA

 JOANA DE CUSA segundo informaçõesde HUMBERTO DE CAMPOS no livro BOA NOVA era alguem que posuia verdadedeira FE,narra o autor que "Entre a multidão que invariavelmente acompanhava a JESUS nas pregações do lago,achava-se sempre uma mulher de rara dedicação e nobre caráter,das mais altamente colocadas na sociedade de CAfarnaum.tratava-se de JOANA ,consorte de CUSA,intendente de ANTIPAS ,na cidade onde se conjugavam intereses vitais de comerciantes e pescadores"
 O esposo alto funcionario de Herodes,não lhe compartilhava os anseios de espiritualidade,não tolerando a doutrina de aquele Mestre que JOANA seguia com acendrado amor,vergada ao peso das injunções domesticas,angustiada pela incomprensão e intolerancia do esposo buscou ouvir a palavra de conforto de JESUS  uqe ao inves de convida-la a engrosar as fileiras dos que O seguiam pelas ruas  e estradas da Galileia,aconselhou-a a segui-lo a distancia servindo-o dentro do propio lar,tornando-se um verddeiro exemplo de atendimento cristã,no atendimento ao proximo mais proximo,seu esposo a quem deberia seguir com amorosa dedicação,sendo fiel a DEUS ,amando o companheiro do mundo,como se fora seu filho.JESUS traçou-lhe um roteiro de conduta que lhe facultou viver con resignação o resto de sua vida,mais tarde tornou-se mãe.
 Com o passar do tempo,as atribuições se foram avolumando,o esposo,após uma vida tumultuada e inditosa,faleceu,deixando JOANA sem recursos e com o filho para criar.Corajosa buscou trabalhar "Esquecendo o conforto da nobreza material,dedicou-se aos filhos das outras mães,ocupou-se com os mais suablternos afazeres domesticos,para que seu filinho tive-se pão".Trabalhou ate a velhice,ja idosa com os cabelos embranquecidos,foi levada ao circo  dos martirios,juntamente com o filho moço,para testemunhar o amor por JESUS,O MESTRE havia iluminado sua vida,acenando-lhe com esperanças de um amanhã feliz,narra HUMBERTO DE CAMPOS no livro citado:
"Ante o vocerio do povo foram ordenadas as primeiras flagelações.
ABJURA- exclama um executor  das ordens imperiais,de olhar cruel e sombrio.
A antiga discipula do senhor contempla o ceu semuma palavra de negação ou de queixa.Então o açoite vibra sobre o rapaz seminú,que exclama entre lágrimas-Repudia a JESUS minha Mae,não vez que nos perdemos-Abjura-por mim que sou teu filho'
 Apos recordar sua existencia enteira,responde:
  "Cala-te,meu filho JESUS era puro e não desdenhou o carificio.Saibamos sofrer,na hora dolorosa,porque acima de todas as felicidades transitorias do mundo,é preciso ser fial a DEUS".
Logo enseguida,as labareadas consomem o seu corpo envelhecido,libertando-a para a companhia de seu Mestre, a quem tambem soube servir e com quem aprendeu a sublimar o amor.

UMA DISCIPULA DE FRANCISCO DE ASSIS
 
 Séculos despois ,FRANCISCO "O pobrecinho de DEUS", "o sol de Assis,reorganiza o exercito do amor do rei galileu",ela tambem se candidata a viver com ele a simplicidade do EVANGELHO DE JESUS,que a todo ama e comprende,entoando a canção da FRATERNIDADE UNIVERSAL. JOANA  INES foi SANTA INES DE ASSIS ,irmã de SANTA CLARA DE ASSIS.

SOR JOANA INES DE LA CRUZ

No século XVII  ela reaparece no cenario do mundo ,para mais uma vida dedicada ao bem, Renasce em 1651 na pequenina SAN MIGUEL NEPANTIA,a uns oitenta kilómetros de CIDADE  DO MÉXICO com o nome de JUANA DE ASBAJE DE SANTILLANA,filha deum bazco e uma indígena.
 Apos tres anos de idade,fascinada pelas letras,ao ver sua irmã aprender a leer e escrever, engana a professora a e diz -lhe que sua mae mandara pedir-lhe que a alfabetiza-se.A Mestre acostumada  com a precocidade da criança,que ja respondia as perguntas que a irmã ignorava, passa a ensinar-lhe as primeiras letras.
 Começou a fazer versos aos cinco anos.
 Aos seis anos,JUANA dominava perfeitamente bem o idioma patrio,alem de possuir habilidades para a costura e outros afazeres  comuns das mulheres da época.Soube que existia no MÉXICO uma universidade e empolgou-se  com a ideia de no futuro ,poder aprender mais e mais entre os doutores.Em conversa com o pae,confidenciou suas prespectivas para o futuro.Dom MAMUEL como um  bom ,riu-se e disse gracejando:
 "Só se você se vestir de homem,porque lá os rapazes ricos podem estudar" JUANA ficou surpresa com a novidade , e logo correu  á sua mae solicitando insistentemente que a vestisse  de homen  desde ja ,poi não queria em hipotese alguma ficar fora da Universidade.
 N a capital aos 12 anos ,JUANA aprendeu latim em 20 aulas,espanhol e português,sozinha, Alem disso,falava Nahuati,uma lingua indígena. O Marques de  MANCERA,querendo criar uma corte brilhante,na tradição europeia,convidou ba menina  prodigio de 13 anos para dama de companhia de sua mulher.
 N a corte encantou a todos com sua beleza,inteligencia e graciocidade,trornando-se conhecida e admirada pelas suas poesias,seus ensaios e peças bem humoradas.Um dia o Vice-rei resolveu testar os conhecimentos vivaz da  menina e reuniu 4o especialistas da Universidade  do México para interroga-la sobre os mais diversos assuntos.A plateia assistiu, pasmada , á aquela jovem de 15 anos responder durante horas,ao bombardeio das perguntas dos professores.Etanto a plateia como os propios especialistas aplaudiram-na ,ao final ,ficando satisfeito o Vice-rei.
 A fim de se dedicar mais aos seus estudos  e penetrar com profundidade no seu mundo interior,numa busca incessante de união com o Divino,ansiosa por comprender DEUS atraves de sua criação,resolveu ingresar no Convento das Carmelitas,aos 16 anos de idade.Desacostumada com a rigidez ascética,adoeceu e retornou á corte.Seguindo a orientação do seu confessor,foi para a ORDEM DE SÃO JERÓNIMO DA CONCEIÇÃO ,que tem menos obrigaçõesa religiosas ,podendo dedicar-se ás letras e á ciencia,Tomou o nome de SOR JUANA INES DE LA CRUZ.
 Na sua confortavel cela, cercada por inumerosos livros,globos terrestes,instrumentos musicais e científicos,Juana estuda-va,escrevia seus poemas,ensaios,dramas,peças religiosas,cantos de natal e músicas sacras.Era frecuentemente visitada pór intelectuais europeus e do novo mundo intercambiando conhecimentos e experiencias.
 A linda monja era conhecida e admirada por todos,sendo os seus escritos popularizados não só  entre os religiosos,como tambem entre os estudantes e mestres das Universidades de varios lugares,era conhecida como "A MONJA DA BIBLIOTECA".
 Se imortalizou tambem por defender  o direito da mulher ser inteligente,capaz de lecionar e pregar livremente
Em 1695 houve uma epidemia de peste na região,JUANA socorreu durante o dia e a noite ás suas irmãs religiosas que ,juntamente com a maioria da população,estavam enfermas,foram morrendo aos poucos,uma a uma de suas assistidas e quando não restava mais religiosas,ela, abatida,tombou vencida aos 44 anos de idade

SOR JOANA ANGÉLICA DE JESUS


 Passados 66 anos do seu regresso á Patria Espiritual,retornou,agora na Cidade ded SALVADOR,na BAHIA,em  1671,como JOANA ANGÉLICA,filha de uma abastada familia,Aos 21 anos de idade ingresou no Convento da LAPA,como franciscana,com O Nome SOR JUANA
ANGÉLICA DE JESUS,fazendo profissão de irmã das Religiosas Reformadas de NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO,foi IRMÃ,ESCRIVÃ E VIGARIA,quando em 1815 tornou-se ABADESA,e no 20 de fevereiro de 1822,defendendo corajosamente o Convento,a casa dec Cristo ,assim em honra ás jovens, assim como a honra das jovens que ali moravam,foi assassinada por soldados que lutavam contra a independencia do BRASIL
 Nos planos Divinos ,ja havia uma programação para esta sua vida no BRASIL ,desde antes,quando reencarnara no MÉXICO  como "SOR JUANA INES DE LA CRUZ",.Dai sua felicidade estrema por aprender portugués, é por isso que nas terra BRASILEIRAS ,estavam rencarnados,e reencarnariam brevemente,Espiritos ligados ela,almas comprometiad com a LEI DIVINA que faziam parte de sua familia espiritual e aos quais desejava auxiliar
 Dentre esses afeiçoamentos a JOANA DE ANGÉLIS,destacamos AMELIA RODRIGUES , educadora ,romancista,dramaturga,oradora e contista que viveu no fim do século passado e no inicio deste.


JOANA NA ESPIRITUALIDADE



 Quando na metade de século passado,"AS POTENCIAS DO CEU" SE ABALARAM,e um movimento de renovação se alastrou pela América e pela Europa,fazendo soar aos quatro cantos a canção da esperança com a revelação da vida imortal,JOANA DE ANGELIS integrou a equipe do espirito da Verdade para o trabalho da implantação do Cristianismo redivivo,do consolador prometido por JESUS e ela no LIVRO " APOS TEMPESTADE" em sua últimamenssagem,refirindo-se a sua equipe de trabalho diz:
 Quando se preparavam os dias da codificação espirita,que quando se convocaram os trabalhadores dispostos á luta ,quando se anunciavam as  horas preditas,quando se arregimentavam seareiros para a terra,escutamos o convite celeste e nos apressamos a oferecer as nossas parcas forças,quando aos mesmos, a fim de servir, na ínfima condição de sulcadores do solo onde deveriam cair" as sementes de luz do evangelho do Reino".
 Em "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO vamos a encontrar daus menssagens assinadas por um espirito amigo". A primeira no CAP IX,item 7 com o título "A PACIENCIA"escrita em HAVRE em 1862.a segunda no CAP  XVIII itens 13 e 15 intitulada "Dar-se á aquele que tem ",psicografada no mesmo ano  que a  anterior,na cidade de BORDEUS .,Se observamos bem , veremos a mesma JOANA que nos ecreve hoje,ditando no passado uma bela página,como o modesto de nossas atitudes,em qualquer situação.No mundo espiritual,Joana estagia uma bonita região,próxima a crosta terrestre.

 Quando varios espiritos ligados a ela ,antigos cristãos equivocados se preparavam para reencarnar  ,reuniu a todos  e planejou construir na Terra,sob o ceu da BAHIA ,no BRASIL,uma copia,embora imperfeita da comunidade conde estava no Plano Espiritual,com o objetivo de redimindo os antigos cristãos ,criar uma experiencia educativa que demostra-se a viavilidade de se viver numa comunidade realmente cristã nos dias atuais .Espiritos gravemente enfermos,não nescessariamente vinculado aos seus orientadores encarnados,viram njas condições de orfãos,proporcionando oportunidade de burilamento,ao tempo em que eles proprios,se iriam liberando das injunções cvármicas mais dolorosas e avançando na direção de JESUS.
 Engenheiros capacitados foram convidados para traçarem os contornos gerais dos trabalhos e instruirem os pioneiros da futura obra

 Quando estava esboçado,JOANA procurou entrar em contato com SÃO FRANCISCO DE ASSIS,solicitando que examina-se seus planos e auxilia-se na concretização dos mesmos no plano material
 O Pobrezinho de DEUS  CONCORDOU COM A MENTORA  e se prontificou a colaboarr com a obra,desde que nossa comunidade jamis fosse olvidado o amor aos  infelizes do mundo ou negada a caridade aos " FILHOS DO CALVARIO" nem se estabelecer apressunção moral .
 Quase um século foi passado ,quando os obreiros do Senhoriniciaram na terra em 1947,a materialização dos planos de JOANA,que inspirava e orientava secundada´por Técnicos Espirituais dedicados que espalhavam ozonio ,especial pela psicosfera conturbada da região escolhida,onde seria construida a Mansão do Caminho ,nome dado a alussão á "CASA DO CAMINHO" dos primeiros Cristãos.
 Nosso interim ,os colaboradores foram reencarnando,em lugares diversos,em épocas diferentes,com a instrução variada  e experiencias diversificadas para aos poucos e quando nescessario serem "Chamados" para atender aos compromissos assumidos na espiritualidade.Nem todos porem,residiriam na comunidade,mas.de onde se encontra-sem ,enviariam a sua ajuda ,estenderiam á menssagem  evangêlica,solidarios e vigilantes,ligados ao trabalho comum.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

cromoterapia e decoração no feng shiu

Feng Shui, cromoterapia e decoração.

 

1203BRANCO
 
Decoração: Um ambiente todo branco, para algumas pessoas, pode trazer prazer e calma, e para outras, frieza, tristeza e impessoalidade. O branco nos passa também uma sensação de limpeza, até exagerada, mas atente-se ao detalhe que o branco só é branco, quando recebe uma luz intensa direta.

Feng Shui: É uma cor neutra, que pode ser usada em qualquer ambiente. Muito cuidado quando o branco aparece em demasia em um ambiente, pois nos passa uma sensação de frieza, vazio e hostilidade. Deve-se quebrar o branco com quadros e móveis bem coloridos. Para os Chineses é a cor da morte.

Cromoterapia : Ela potencializa as demais cores e representa a luz divina.
VERDE
 
Decoração: É uma cor muito usada. No chão, nos lembra da natureza. Não incide muita luz, mantendo a cor original.

Feng Shui: É uma cor neutra que representa o elemento madeira. Muito cuidado em usar a cor verde em locais que predomina o vermelho, pois teremos um local muito quente. Deve-se usar nos banheiros para elevar a energia deste local. Para casas que abrigam pessoas com problemas de saúde, o verde é uma ótima opção.

Cromoterapia: É a cor da natureza, traz força equilibrada e progresso mental e corporal. Acalma o sistema nervoso e os sentidos. Também significa esperança e satisfação.

PRETO  E  CINZA
Decoração: É usado em pequenos detalhes, principalmente quando queremos fazer um “efeito especial”, tanto dentro, como fora da casa. Ainda na área interna, é usado para fazer contrastes, principalmente com o branco. Muito usado no teto com pé direito muito alto, para dar a sensação de rebaixo.

Feng Shui: É opressivo e depressivo. Representa o elemento água e deve-se usar com muito cuidado. Em geral, é usado em pequenos detalhes na casa.

Cromoterapia: É o oposto da luz, a escuridão total.

LILÁS   e  VIOLETA
 
Decoração: Tons mais claros podem ser usados em todos os ambientes. Se for uma cor monocromática, pode cansar.

Feng Shui: Traz tranquilidade, sossego e calma. Estimula a espiritualidade. Nas casas, deve ser aplicado em locais de meditação e oração. Em excesso, pode trazer depressão e ansiedade.

Cromoterapia: Tem efeito purificador, transforma as energias negativas em positivas. Ótimo para a saúde. Acalma o coração, a mente e os nervos.

VERMELHO
 
Decoração: Muita atenção em seu uso, pois, por ser uma cor muito energética e vibrante, pode provocar excitação e nervosismo, quando aparece em excesso nos ambientes. Em pequenas doses, traz aos ambientes um ar de glamour e até um ar exótico. Em demasia, cai para a vulgaridade.

Feng Shui: Cor que ativa e estimula as áreas de relacionamento afetivo, sucesso, autoestima, fama e prosperidade. Deve ser usado com muito cuidado e em pequenas doses, pois é uma cor excitante e estimulante. No quarto de casal, ativa a sexualidade. Na sala ou cozinha, estimula o apetite e a fala. Em excesso, provoca brigas, confusões e explosões de humor.

Cromoterapia: Muito indicado para pessoas tímidas e retraídas porque estimula a atividade mental e quebra barreiras. Revigora a coragem e a força de vontade
AZUL
 
Decoração: Pode ser usado em grandes áreas sem tornar-se cansativo, mas deve ser combinado com outras cores para evitar a monotonia, tons mais escuros, transmite autoridade.

Feng Shui: É uma cor calmante e traz tranquilidade aos ambientes. Deve-se tomar muito cuidado em locais cujas paredes são pintadas de azul claro, pois pode provocar sono em excesso. Já, para quem é muito agitado, é uma boa opção.

Cromoterapia: Nos passa calma e serenidade. Também é asséptico e desestressante.
LARANJA
 
Decoração: Abre e estimula o apetite, sendo muito usado em cozinhas. Pode ser usado na sala de jantar, em uma só parede, em tons bem suaves. Em tons mais escuros, sugere estabilidade.

Feng Shui: Em pequenas doses, estimula os sentidos, a criatividade e a comunicação. Boa para áreas da casa que se quer  estimular o diálogo, como sala de visitas, de jantar e cozinhas. Em excesso, pode provocar conversas demais e até rebeldia.

Cromoterapia: Auxilia a mente a assimilar novas ideias, mas deve ser usado com certo cuidado.
AMARELO
 
Decoração: É muito usado para esquentar áreas escuras e para dar mais iluminação. Em pisos, provoca sensação de avanço. Em grandes áreas e superfícies, pode incomodar por causa da incidência de luz.

Feng Shui: É a cor da luz, estimula a comunicação, atividades mentais e abre o apetite. Deve ser usado no quarto de estudo ou no quarto de criança. Na cozinha, em doses equilibradas, em excesso, provoca muita conversa e pensamentos acelerados e confusos, provocando preocupação.

Cromoterapia: É uma cor que atua diretamente sobre o mental. É animador, inspirador e estimula o raciocínio. Ajuda no autocontrole e fortalece os ouvidos e os olhos.
Agora você já sabe o significado de cada cor. Mãos a obra, pense em quais características ou atitudes mais frequentes em sua família que você deseja mudar ou estimular.
Mas para você não cair no erro de ter ambientes com uma cor só e de se tornarem  cansativos, na minha próxima postagem, você vai aprender a combinaras cores com harmonia, utilizando o disco cromático, ou seja, cores primárias, secundárias e terciárias.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Afinal é valido o termo hindu

Afinal, É Válido o Termo “Hindu”?


Sri Nandanandana

Uma investigação das diferentes teorias para a origem do termo “hindu” e de sua validade para designar a cultura védica.

É importante esclarecermos o uso das palavras “hindu” e “hinduísmo”. O fato é que o verdadeiro “hinduísmo” se baseia no conhecimento védico, que é relacionado à nossa identidade espiritual. Muitas pessoas aceitam sim o termo como o mesmo que sanatana-dharma, que é um termo sânscrito mais preciso para o caminho védico. Nossa genuína identidade espiritual está além de quaisquer nomes temporários, como cristianismo, islamismo, budismo ou mesmo hinduísmo. Afinal, Deus jamais Se descreve como pertencente a quaisquer de tais categorias, dizendo-Se apenas um Deus cristão ou um Deus muçulmano ou um Deus hindu. Por isso alguns dos maiores mestres espirituais da Índia evitam se identificar apenas como hindus. O caminho védico é eterno, logo além de todas essas designações temporárias. Estou, então, chamando o nome “hindu” de uma designação temporária?

Temos que nos lembrar de que o termo “hindu” sequer é sânscrito. Numerosos estudiosos dizem que o mesmo não se encontra em parte alguma da literatura védica. Então, como esse nome pode realmente representar a cultura ou o caminho védico? E sem a literatura védica, não há base para “hinduísmo”.

A maioria dos estudiosos considera que o nome “hindu” foi desenvolvido por estrangeiros invasores que não conseguiam pronunciar o nome do rio Sindhu apropriadamente. Algumas fontes defendem que foi Alexandre, o Grande, quem pela primeira vez renomeou o rio Sindhu para Indu, omitindo o “s” inicial e assim tornando mais fácil a pronúncia para os gregos. O rio ficou conhecido, então, como Indus. Isso se deu quando Alexandre invadiu a Índia por volta de 325 a.C. Suas forças macedônias, então, passaram a chamar a terra a leste do Indus de Índia, um nome usado especialmente durante o regime britânico.


Rio Sindhu.

Posteriormente, quando os invasores muçulmanos chegaram de localidades como o Afeganistão e a Pérsia, chamaram o rio Sindhu de rio Hindu. Consequentemente, o nome “hindu” foi usado para descrever os habitantes das terras nas províncias do noroeste da Índia, onde se localiza o rio Sindhu, e a região em si foi chamada de “Hindustão”. Porque o som sânscrito de “s” se torna “h” na língua parse, os muçulmanos pronunciavam sindhu como hindu, muito embora as pessoas da área pessoalmente não usassem o nome “hindu”. A palavra foi usada pelos estrangeiros muçulmanos para identificar as pessoas e a religião daqueles que viviam naquela área. Com o tempo, mesmo os indianos conformaram-se com o termo utilizado por aqueles no poder e adotaram os nomes hindu e Hindustão. De outro modo, a palavra não tem significado exceto por aqueles que lhe dão valor ou a usam por conveniência.

Outra visão do termo “hindu” demonstra a desorientação que causa no entendimento da verdadeira essência dos caminhos espirituais da Índia. Como escrito por R. N. Suryanarayan em seu livroUniversal Religion (p.1-2, publicado em Mysore em 1952): “A situação política do nosso país há séculos, digamos entre vinte e vinte e cinco séculos, torna muito difícil compreender a natureza desta nação e de sua religião. Os estudiosos ocidentais, e historiadores também, fracassaram no que diz respeito a traçar o verdadeiro nome desta terra Brahman, um país de dimensões continentais, e, portanto, contentaram-se em tratá-la pelo termo ‘hindu’, apesar de ser um termo sem sentido. Essa palavra, que é uma inovação estrangeira, não é utilizada por nenhum de nossos escritores sânscritos ou reverenciados acharyas em suas obras. Parece que o poder político foi o responsável por insistir na continuação do uso da palavra ‘hindu’. A palavra ‘hindu’ se encontra, é claro, na literatura persa. Hindu-e-falak significa ‘o negro do céu’ e ‘Saturno’. Na língua arábica,hind, não hindu, significa ‘nação’. É vergonhoso e ridículo ler o tempo todo na história que o nome ‘hindu’ foi dado pelos persas ao povo de nosso país quando aportaram no solo sagrado de Sindhu”.

Outra visão da fonte do nome “hindu” se baseia em um sentido depreciador. É dito ser “certo que o nome ‘hindu’ foi dado à raça ariana original da região por parte dos invasores muçulmanos a fim de humilhá-los. Na língua persa, a palavra significa ‘escravo’, e, de acordo com o islã, todos aqueles que não aderem ao islã são chamados de ‘escravos’”. (Maharishi Shri Dayanand Saraswati Aur Unka Kaam, editado por Lala Lajpat Rai, publicado em Lahore, 1898, em Introdução)

Um dicionário persa intitulado Lughet-e-Kishwari, publicado em Lucknow em 1964, fornece o significado da palavra “hindu” como “chore [ladrão], dakoo [saqueador], raahzan [assaltante] e ghulam [escravo]”. Em outro dicionário, o Urdu-Feroze-ul-Laghat (Parte Um, p. 615), o significado persa da palavra hindu é descrito ainda como barda (criado obediente), sia faam (cor negra) e kaalaa (preto). Assim, tudo isso são expressões denigritórias ao povo indiano na visão dos persas.

Basicamente, então, “hindu” é a mera continuação do termo muçulmano que se tornou popular apenas dentro dos últimos 1300 anos. Desta forma, podemos entender que não é um termo sânscrito válido, tampouco tem algo a ver com a verdadeira cultura védica ou o caminho espiritual védico. Nunca existiu uma religião que se chamasse hinduísmo até o povo indiano em geral colocar valor nesse nome e aceitar o seu uso. É surpreendente, então, que alguns acharyasindianos e organizações védicas não se interessem por usar o termo?

A grande confusão começou quando o nome “hinduísmo” passou a ser usado para indicar a religião do povo indiano. As palavras “hindu” e “hinduísmo” foram usadas frequentemente pelos britânicos com o intuito de grifar as diferenças religiosas entre os muçulmanos e as pessoas que se tornaram conhecidas como hindus. Isso foi feito com a intenção bem-sucedida de criar atrito entre os habitantes da Índia de acordo com a política britânica de “dividir e reinar” para tornar mais fácil seu contínuo domínio sobre o país.

Todavia, devemos mencionar que outros que tentam justificar a palavra “hindu” apresentam a ideia de que os rishis de tempos remotos, muitos milhares de anos atrás, também chamavam a Índia central de Hindustão, e o povo que vivia ali, de hindus. O seguinte verso, supostamente pertencente ao Vishnu PuranaPadma Purana e à Bruhaspati Samhita, é apresentado como prova, mas ainda não estou certo em relação a onde exatamente o verso pode ser encontrado:

aasindo sindhu aryantham yasyabharatha bhumikah
mathrubhuh pithrubhuchaiva sah vai hindurithismrithaah

Outro verso diz: sapta sindhu muthal sindhu maha samudhram vareyulla bharatha bhumi aarkkellamaano mathru bhumiyum pithru bhumiyumayittullathu, avaraanu hindukkalaayi ariyappedunnathu. Ambos os versos mais ou menos indicam que quem quer que considere a terra de Bharatha Bhumi, entre o Sapta Sindu e o Oceano Índico, como sua terra natal é conhecido como “hindu”. Porém, aqui também temos a menção do verdadeiro e antigo nome da Índia, que é Bharata Bhumi. “Bhumi” significa Mãe Terra, mas Bharata é a terra de Bharata, ou Bharata-varsha, que é o território indiano. Em numerosas referências védicas nos Puranas, no Mahabharata e outros textos védicos, a região da Índia é referida como Bharata-varsha, ou a terra de Bharata, e não Hindustão. O nome Bharata-varsha certamente ajuda na apresentação das raízes e do passado glorioso do país e de seu povo, especialmente em relação à sua cultura védica.

Outras duas referências comumente utilizadas são as seguintes:

himalayam samaarafya yaavat hindu sarovaram
tham devanirmmitham desham hindustanam prachakshathe

himalyam muthal indian maha samudhram vareyulla
devanirmmithamaya deshaththe hindustanam ennu parayunnu

Estas também indicam que a região entre os Himalayas e o Oceano Índico se chama Hindustão. Assim, a conclusão é que todas as pessoas da Índia são hindus independente de sua casta ou religião. É claro que nem todos concordarão com isso.

Outros dizem que, no Rig Veda, Bharata é referido como o país de “Sapta Sindhu”, isto é, o país de sete grandes rios. Isso é naturalmente aceitável. Contudo, exatamente de qual livro e de qual capítulo esse verso vem é algo que precisa ser esclarecido. Não obstante, alguns dizem que a palavra sindhu se refere a rios ou mares, e não meramente ao rio específico chamado Sindhu. Além disso, é dito que, no sânscrito védico, de acordo com dicionários antigos, sa era pronunciado como ha. Assim, pronunciava-se “Sapta Sindhu” como “Hapta Hindu”. Supõe-se, então, que foi assim o surgimento da palavra “hindu”. Também se diz que os antigos persas se referiam a Bharata como “Hapta Hind”, como registra o clássico Bem Riyadh. Essa é outra razão para alguns estudiosos acreditarem que a palavra “hindu” tem sua origem na Pérsia.

Outra teoria é que o nome “hindu” sequer vem do nome Sindhu. A. Krishna Kumar explica: “Essa visão [de Sindhu/Hindu] é insustentável uma vez que os indianos naquele tempo tinham a mais elevada e invejável posição no mundo em termos de civilização e riquezas, e não é possível que não tivessem um nome. Eles não eram aborígenes desconhecidos aguardando para serem descobertos, identificados e cristianizados por estrangeiros”. Ele cita um argumento do livro Self-Government in India, por N. B. Pavgee, publicado em 1912. O autor cita um idoso swami e sanscritista de nome Mangal Nathji, que encontrou um antigo Purana conhecido como Brihannaradi na vila Sham, Hoshiarpur, Punjab. O mesmo continha este verso:

himalayam samarabhya yavat bindusarovaram
hindusthanamiti qyatam hi antaraksharayogatah

Mais uma vez, a localização exata desse verso no Purana não é informada, mas Kumar o traduz assim: “A terra compreendida entre as montanhas Himalayas e o Bindu Sarovara (Cabo Camorim) é conhecida como Hindusthan pela combinação da primeira sílaba ‘hi’, de ‘Himalaya’, e a última sílaba ‘ndu’, de ‘bindu’”.

Acredita-se, é claro, que isso deu origem ao nome “hindu”, atribuindo uma origem indígena ao nome. A conclusão é que as pessoas vivendo nessa área são conhecidas, portanto, como “hindus”.

De qualquer modo que essas teorias possam apresentar suas informações e de qualquer modo que possamos refletir sobre elas, o nome “hindu” tem origem simplesmente como uma designação corpórea e regional. O nome “hindu” se refere a uma localização e a seus habitantes, e originalmente não tinha nenhuma ligação com a filosofia, a religião ou a cultura das pessoas, que certamente podiam mudar de uma para outra. É certamente correto dizer que todos da Índia são indianos, mas e quanto à sua religião e ao seu pensamento? Estes são conhecidos por numerosos nomes segundo as várias aparências e crenças. Assim, eles não são todos hindus, e muitos que não seguem o sistema védico já objetam serem chamados por esse nome. “Hindu”, portanto, não é o nome mais apropriado para um caminho espiritual, senão que o termo sânscrito sanatana-dharma é muito mais apropriado. A cultura dos indianos antigos e sua história é a cultura védica, ou o dharma védico. É mais acertado, portanto, usar um nome baseado nessa cultura para aqueles que a seguem do que um nome que apenas diz respeito à localização de um povo.

Por conseguinte, o caminho espiritual védico é mais adequadamente tratado por sanatana-dharma, que significa “a ocupação imutável e eterna da alma em seu relacionamento com o Ser Supremo”. O dharma do açúcar, por exemplo, é ser doce, e isso não muda. E se não é doce, não é açúcar. Ou o dharma do fogo é fornecer calor e luz. Se não faz isso, não é fogo. Da mesma forma, existe umdharma, ou natureza, próprio da alma, que é sanatana, eterno. Tal dharma é imutável. Há, portanto, o estado de dharma e o caminho do dharma. Seguir os princípios do sanatana-dharma pode nos levar ao estado puro de reavermos nossa esquecida identidade espiritual e nosso relacionamento com Deus. Essa é a meta do conhecimento védico. Assim, o conhecimento dos Vedas e de toda a literatura védica, tal como a mensagem do Senhor Krishna no Bhagavad-gita, bem como os ensinamentos das Upanishads e dos Puranas, não se limitam apenas a hindus, que são restritos a determinada regiões do planeta ou famílias. Esse conhecimento, na verdade, destina-se ao mundo inteiro. Como todos são seres espirituais e têm a mesma essência espiritual, como descrevem os princípios do sanatana-dharma, todos têm o direito e o privilégio de entender esse conhecimento.

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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

o derretimento do gelo na antártida está revelando pirámides

O derretimento da Antártida está revelando pirâmides; assista

06/11/2013 | 10h19min

Três pirâmides antigas foram descobertas na Antártida, por uma equipe de cientistas americanos e europeus. Duas foram descobertas cerca de 16 milhas para o interior, enquanto a terceira muito perto da costa.

Os primeiros relatórios sobre as pirâmides apareceram na mídia ocidental no ano passado. Algumas fotos foram publicadas em alguns sites com um comentário de que as estruturas estranhas poderiam servir como prova de que o continente coberto de gelo costumava ser quente o suficiente para ter sido habitado por uma civilização.

Imagem aérea tomada através do gelo do Pólo Sul parece mostrar dois ou, possivelmente, três pirâmides em uma linha, em uma formação semelhante às pirâmides de Gize.

Até agora, pouco se sabe sobre as pirâmides e a equipe prefere manter silêncio sobre a descoberta. A única informação confiável, fornecida pelos cientistas, era de que eles estavam planejando uma expedição para as pirâmides e continuar a investigar e determinar, com certeza, se as estruturas eram artificiais ou naturais. Nenhum detalhe foi dado sobre o calendário da expedição.

Se os pesquisadores provarem que as pirâmides são estruturas feitas pelo homem, a descoberta poderá levar a uma revisão da história da humanidade
Enquanto isso, uma série de descobertas estranhas, mas interessantes, têm sido feitas, recentemente na Antártida. Em 2009, cientistas encontraram partículas de pólen, o que poderia permitir afirmar que as palmeiras cresceram na Antártica e que as temperaturas do verão chegariam 21C. Três anos depois, em 2012, os cientistas do Instituto de Pesquisas do Deserto, em Nevada, identificaram 32 espécies de bactérias, em amostras de água, do Lago Vida na Antártida Oriental. Uma civilização que não aparece na nossa história.

Será possível afirmar que a Antártida já foi quente o suficiente, no passado recente, para ter permitido a existência de uma civilização que ali viveu? E ainda mais surpreendente é a questão de saber se os restos de uma cultura avançada e desenvolvida estarão estão enterrados sob o gelo.

Os estudiosos e egiptólogos já suspeitavam que a Esfinge é muito mais antiga do que o imaginado, possivelmente mais de 10.000 anos de idade. Os cientistas descobriram que a evidência de erosão hídrica na estátua antiga, a maior do mundo, tem uma história de mudanças climáticas a partir de uma floresta tropical ao calor do deserto em alguns milhares de anos. Se o clima no Egito mudou tão rapidamente, é igualmente possível que o clima da Antártida também poderia ter mudado drasticamente ao mesmo tempo?
De acordo com a teoria da correlação Robert Bauval e Adrian Gilbert, a construção das pirâmides de Gizé foi realizada em um período anterior entre 12,500 ano 10.500 AC, motivando esta retroactividade uma correlação entre a localização das três principais pirâmides na Necrópole de Gizé e as três estrelas da constelação de Órion, e que esta correlação foi intencionalmente criado por pessoas que construíram as pirâmides.

A referência à data de 12.500 anos atrás é significativa para o estudioso Graham Hancock, uma vez que a posição das pirâmides pode indicar o momento exato em que uma civilização avançada desapareceu devido a um cataclismo global.
Em seu livro 'As Pegadas dos Deuses', Hancock encontrou pistas que levam a uma conclusão: as pirâmides foram construídas em todas as culturas ao redor do planeta e os seus monumentos contêm claras configurações astronômicas mais ou menos evidentes.

Antártida pirámidesDe Antigos testemunhos de muitas comunidades – a Grande Esfinge do Egito, os misteriosos templos de Tiahuanaco, as linhas gigantes de Nazca, no Peru, as pirâmides maciças do Sol e da Lua no México – o estudo os comparou com os mitos e lendas universais e mapas que datam dos tempos antigos, sugerindo que a existência de um povo com uma inteligência superior com tecnologia sofisticada e conhecimento científico detalhado, cuja “pegada”, no entanto, foi completamente exterminada por um desastre de enormes proporções.
Cada cultura tem adorado os seus reis como deuses. Suas religiões foram todas destinadas a encontrar a imortalidade da alma e seus sacerdotes eram os astrônomos, com o conhecimento antecipado dos movimentos celestes. A cobra-réptil é uma figura simbólica que está presente em todas as culturas e é considerada sagrada.

Antártida pirámidesEsta grande unidade cultural, de acordo com Hancock, sugere que a civilização humana não nasceu de um acaso repentino, mas foi “ajudada” por alguém com conhecimento cultural e tecnologia avançada. A prova que sustenta esta teoria é a expansão da agricultura.

Descobriu-se que a agricultura nasceu, simultaneamente, em, pelo menos, seis regiões do mundo sem ligação aparente entre eles: América Central e do Sul, o Crescente Fértil, África Central, Leste da China e do Sudeste Asiático.

Antártida pirámidesEm conclusão

Lemos com apreensão os relatórios do aquecimento global alertando que tanto o Ártico e a Antártida estão derretendo. Muitos poderão viver para ver o dia em que serão expostos em todo continente da Antártida os artefatos dos antigos que viviam lá. Se houver uma pirâmide gigante, isto irá vai mudar o pensamento do mundo, definitivamente. Até o momento não conseguimos recriar as grandes pirâmides. Nós simplesmente não temos a tecnologia. Portanto, a questão é: quem, ou o quê, são que estas pirâmides na Antártida? O que eles deixaram para trás?

Veja o vídeo das pirâmides de Antarctica, transmissão RAI Itália:

Misteriosas pirámides en la antártida por Sereslibres

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