quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

O que é xamanismo?


O que é xamanismo?

Não é uma religião

(Tom Ventre/Mundo Estranho)
Pergunta do leitor Robson Vilanova Ilha, São Sepé, RS
Edição Felipe van Deursen
É uma prática ancestral que busca estabelecer uma ligação com o sagrado. Não é uma religião, pois não há livros canônicos nem uma mitologia específica. O xamanismo é, na verdade, um conjunto de rituais muito antigos, como danças e músicas que atravessam séculos, uso de substâncias psicoativas encontradas em ervas e palavras usadas para evocar espíritos aliados.
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Isso remonta aos primórdios da humanidade, quando não havia distinção entre religião e ciência. Vários povos, cada um à sua maneira, buscavam em elementos da natureza uma conexão com algo superior. Por isso mesmo, não dá para cravar uma época nem local de origem. A palavra “xamã” vem de “saman”, termo usado pelos tungues, povo do nordeste da Sibéria, para se referirem “àquele que conhece”.
Da Coreia ao Peru
Povos xamânicos se espalham pelo mundo todo. Veja o que eles têm em comum
Substâncias psicoativasPara expandir a consciência, muitos grupos bebem, mastigam ou fumam ervas psicotrópicas. Na Sibéria, toma-se chá do cogumelo Amanita muscaria durante o solstício de inverno. No Brasil, a bebida mais conhecida veio do vizinho Peru. Feita da mistura do cipó-mariri com o arbusto chacrona, a ayahuasca serve a adeptos do Santo Daime e a tribos como os caxinauás
Rituais de dança e músicaNa província de Hwanghae, na Coreia do Norte, há a tradição da geosangchum, dança de oferenda aos deuses ao som de tambores, flautas e cítaras. No Brasil, sobretudo no Nordeste, tribos como os cariris-coxós e os potiguares mantêm o ritual do toré para se ligar aos “encantados”. Ao som de maracas, trombetas e vozes em coro, as pessoas formam um imenso círculo que gira em torno do centro
Defumação e incensoRituais de purificação e limpeza geralmente envolvem defumação – de um local ou de uma pessoa – e queima de incenso e de ervas. Grupos xamânicos da África do Sul, de Moçambique e do Zimbábue “banham-se” nas fumaças de Helichrysum petiolare. Já em algumas regiões do Canadá, há povos que queimam cedro enquanto oram pelo “grande espírito”
Ervas que curamO combate a doenças por meio de “plantas de poder” é outra tradição. Na Índia, grupos maceram folhas de manjericão-branco e as colocam sobre as articulações para ajudar no tratamento de dores nas juntas. Já a nação cheroqui, da América do Norte, usa mifelólio em cortes para estancar o sangramento
Dá para misturar com religião?
Segundo especialistas, essa prática seria uma espécie de pré-religião
xamanismo é a “mãe de todas as nações”, acredita Cyro Leão, representante deste tema no Fórum Inter-Religioso para uma Cultura de Paz e Liberdade de Crença, da Secretaria Estadual de Justiça de São Paulo. O motivo é simples: ele antecede todas as doutrinas criadas pelos humanos. Por isso, há vestígios de práticas xamânicas em diversos credos: a defumação nas cerimônias católicas, o banho de ervas no candomblé, o passe no espiritismo, a meditação no budismo…
Com influência mais ou menos notória, esses ritos têm sua raiz no xamanismo. “Tenho uma aluna que, sem mencionar que se tratava de uma prática xamânica, levou para um centro comunitário de uma igreja católica a meditação com tambor”, lembra Cyro. “Pode-se dizer que as religiões representam um xamanismo adaptado”, concorda Léo Artese, xamã e estudioso com diversos livros publicados sobre o te
FONTES Livros Xamanismo e as Técnicas Arcaicas do Êxtase, de Mircea Eliade, An Encyclopedia of Shamanism, Volume One, de Christina Pratt, e The Anthropology of Health and Healing, de Mari Womack
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EUA planejam propor Abu Dais como a capital da Palestina | TRT Portuguese

EUA planejam propor Abu Dais como a capital da Palestina | TRT Portuguese: 'O plano inclui a construção de uma ponte entre Abu Dais e Aqsa, e também dividindo-a em três partes para permitir que o culto seja livre na Mesquita Al Aqsa'

domingo, 24 de dezembro de 2017

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Subsidios Dia do Abraço 2017


Nosso Material final para o dia do abraço...Banner, Texto e cartão informativo que serão utilizados pelos grupos envolvidos na atividade.


 


terça-feira, 19 de setembro de 2017

Nos ajude...

Amados irmãos e irmãs! Estamos em fase de expansão, em Outubro teremos uma Ordenação Diaconal em São Paulo do Potengi/RN onde se inicia a Capela Franciscana Independente Nossa Senhora de Fátima. Além disto, anuncio com Alegria que estamos iniciando a aquisição de nosso terreno para a construção da Estancia Boas Novas em Extremoz/RN, onde será erguida a Capela da Diversidade dando inicio a Diocese do Bom Pastor e as salas para retiros e obra social onde acolheremos animais de rua, trabalho social com idosos, crianças e publico lgbt em risco de vunerabilidade social conforme o sonho gerado em nossos corações mediante a Vontade do Nosso Bom Deus. Porém, ainda não conseguimos tirar o nosso CNPJ, o contador cobrou um salário mínimo.  Durante todo este período temos enfrentado grandes dificuldades, porém até aqui nos ajudou o Senhor, porém agora peço a colaboração de todos para que a nossa Obra cresça, e no futuro possamos desenvolver melhor as atividades. Todo e qualquer valor será bem vindo!!!


https://www.vakinha.com.br/vaquinha/construcao-da-estancia-boas-novas



terça-feira, 27 de junho de 2017

Junte-se a nós em busca do conhecimento e participe do Curso de Teologia Inclusiva e Radical Inclusão, realizado totalmente por e-mail e com certificado de conclusão,
Toda renda será revertida para a obra social da Igreja Católica Franciscana Independente Pax et Bonum

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dialogo interreligioso ecumenico: em video o papa,dalai lama e rabinos pedem para qu...

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quinta-feira, 15 de junho de 2017

ABRAÃO-MOISÉS-ELIAS-SÃO JOÃO BATISTA

05 - Personagens Bíblicos
1 - Abraão reencarna como Moisés

O nome Abraão significa pai Rama em hebraico. Logo, pode-se perfeitamente perceber a influência ariana na formação espiritual de Abraão; embora do ramo semita da Atlântida, ele deve ter absorvido a cultura ariana de que Rama foi o expoente. E isto pode ser melhor entendido se considerarmos que Abraão nasceu e foi educado em Ur, na Caldéia (hoje, o Iraque). Esta cidade, naquela época, devia ter cerca de 250 mil habitantes e era um centro comercial e cultural do Médio Oriente, além de cruzamento de rotas das caravanas que demandavam o Egito vindas do Oriente e vice-versa. Logo, em Ur, devia-se tomar contato com muitas culturas.

Abraão era filho de Tare, que tinha mais dois filhos: Ara e Naor. Com a morte de Ara, Tare desgostou-se de Ur; reuniu Naor, Abraão e a mulher deste - Sara -, mais os outros dois filhos de Ara - Lot e Milca (pois Sara também era filha de Ara) -, e mudam-se todos para Haran, cerca de mil quilômetros ao norte. Estávamos por volta do ano 3000 a. C.

Abraão era um homem convicto, realmente, da existência de um único Deus. Uma personalidade marcante, pois apesar de toda a idolatria que o circundava e do fetichismo da época, manteve-se inabalável em sua crença. Foi, assim, o instrumento utilizado por Deus (ou pelo Plano Espiritual Superior) para implantar a idéia do monoteísmo — do Deus único - entre os homens, preparando-os para a vinda do Messias.

Na Gênese, 12: 1-3, encontramos os termos da aliança feita pelo Plano Espiritual com Abraão: "sai da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, e vem para a terra que eu te mostrarei." E Deus lhe indicou a terra de Canaã como sua nova pátria. Saiu, pois, Abraão rumo a Canaã - a Terra Prometida. Levou consigo sua mulher Sara, mais Lot e sua mulher, além de muitos servos e um rebanho. Estabeleceu-se nas imediações de Siquém.

Uma grande seca assolava aquela região, e Abraão, tendo notícia de que no Egito havia abundância, deslocou-se para aquele país. Levou todo seu pessoal e o rebanho. A beleza de Sara chegou ao conhecimento do faraó, que mandou seus servos trazerem-na à sua presença. Pretendia toma-la como uma de suas esposas, pois Abraão - temendo represálias — fê-la passar por sua irmã. Diz Bíblia que vários incidentes ocorreram na casa do faraó e seus adivinhos lhe disseram que era por causa daquela mulher. Disseram-lhe que não era irmã e sim esposa de Abraão.
O faraó mandou chamar Abraão, repreendeu-o por haver lhe mentido e ordenou que se retirasse do Egito juntamente com Sara e os demais membros da família. Deixando os escravos para libertá-los mais tarde, Abraão juntou seus parentes e rebanhos e rumou para outras terras. Durante sua vida nômade, implantou o Código de Hamurabi. Escoado esse período, Abraão morreu, recebendo, depois, a tarefa de renascer no Egito, como libertador de seu povo.

Este grande libertador e legislador é Moisés, que reencarna para completar a sua tarefa de liderar o povo hebreu rumo à Terra Prometida. A esposa de Abraão - Sara - reencarna como Termutis, filha do Faraó Ramsés II, que retira o menino Moisés do Rio Nilo, tornando-se sua mãe e verdadeiro anjo de guarda. O seu nome em hebraico é Bathya, isto é, filha de Jeová, tal o respeito que os hebreus devotam a esta princesa egípcia.

Lot reencarna como Josué, e Melquisedec como Arão. Fonte: O Revelador, edição de 1943 -Enciclopédia Barsa

2 - Elias 

No Evangelho de Jesus, é notória a alusão a João Batista como sendo Elias. Vejamos um pouco de cada um: Relato sobre Elias Elias (- meu Deus é lave) era natural de Tisbe, em Galaad. O nome e o local parecem conservados nas hodiernas ruínas de El-Istib (Lisdib) a cerca de 5 km a noroeste da comarca de Ajlum, naTransjordânia. É o profeta defensor do culto do verdadeiro Deus.

1. IRs 17,18. Elias aparece e prediz a Acab três anos de seca (17:1). Depois se esconde junto à torrente de Carit, onde é alimentado pelos corvos (17:2-8). Daí, vai para Sarepta, na Fenícia, onde multiplica a farinha e o óleo de uma viúva e ressuscita o seu filho morto (17:9-24). Depois de três anos, Elias apresenta-se a Acab, por meio de seu servo Abdias (18:1-17), e desafia Acab a uma prova com os profetas de Baal para ver se será lahweh ou Baal a enviar a chuva. A prova tem lugar sobre o monte Carmelo: os profetas de Baal recorrem a uma dança ritual e ao transe. lahweh responde ao apelo de Elias consumindo o sacrifício com fogo do céu; depois disso, a chuva veio, proveniente do mar (18:18-46).

2. lRs 19:1-21. Elias é obrigado a fugir do reino devido à hostilidade de Jezabel. Vai para o monte Horeb, onde lahweh aparece a ele, não em meio ao terremoto, ao furacão e ao fogo, mas sim em uma brisa suave. Então, diz-lhe que unja Hazael como rei da Síria, Jeú como rei de Israel e Eliseu como profeta que iria suceder ao próprio Elias (19,1-18). No caminho de volta, chama Eliseu, que estava trabalhando ao arado, para que o siga (19:19-21).

3. l Rs 21:1-29. Elias prediz a destruição da casa de Acab. Motivo: Jezabel havia tramado a condenação de Nabot para obter a sua vinha para Acab.

4. 2Rs 1. Elias ameaça Acazias de morte porque, ao ficar doente, pediu ajuda ao Baalzebul (deus de Acaron) ao invés de apelar para lahweh. No curso da narração, Elias invoca ao fogo do céu para consumir dois grupos de cinquenta homens enviados para prendê-lo.

5. 2Rs 2:1-18. Elias leva Eliseu consigo e é arrebatado ao céu em um carro de fogo, deixando a Eliseu o seu manto e dois terços (uma dupla porção) do seu espírito de profecia. A vocação de Elias se demonstra autêntica quando Eliseu divide as águas do Jordão, tocando-as com o manto de Elias.

Em geral, os críticos concordam em afirmar que esse ciclo reúne as lendas sobre Elias que circulavam entre os grupos proféticos, os "filhos dos profetas". A ênfase é dada decididamente ao aspecto miraculoso: nesse aspecto, o ciclo de Elias só é superado pelo de Eliseu.

No fundo, trata-se de destacar a resistência de Elias, quase sozinho (cf. IRs 19:18), contra o culto de Melcart, o Baal de Tiro, introduzido no reino de Israel por Jezabel, uma princesa de Tiro que se casou com o tolerante Acab. O culto a Baal não foi extirpado através dos prodígios de Elias e Eliseu, mas sim através do extermínio da dinastia, devido a conspirações e homicídios. A tradição profética justifica o uso destas táticas delituosas atribuindo-as à teofania do Horeb, onde Elias teria tomado conhecimento de que lahweh não se encontra no terremoto, no furacão ou no fogo - ou seja, na violência —, mas sim na brisa suave, isto é, naqueles meios secretos com os quais Hazael e Jeú se apossaram dos respectivos reinos, destruindo suas dinastias, que patrocinavam os cultos estrangeiros. Talvez a tradição profética tenha atribuído a Elias uma política que não era sua, mas que talvez tenha sido a política de Eliseu.

Elias aparece como profeta que insiste no caráter único da divindade de lahweh e no repúdio a qualquer culto a outros deuses. Ele afirma o domínio de lahweh sobre a natureza, que era a área específica dos deuses cananeus segundo o ciclo ritual da fecundidade. Elias também é o defensor da tradicional moralidade hebraica contra a tirania do absolutismo. A sua grandeza é atestada pelas numerosas alusões a ele, tanto no Antigo como no Novo Testamento.

A lenda profética original construía a sua experiência de Deus com características tomadas das tradições mosaicas: o lugar é o mesmo - o monte Horeb; as características da teofania - terremoto, vento, fogo - são as mesmas. Mas também fica explícita a antítese entre esses dois grandes personagens. Para Elias, lahweh não se encontra nesses elementos violentos. 2Cr 21:12-15 apresenta uma carta de advertência escrita por Elias a Jorão, rei de Judá.
A sua atribuição a Elias constituiu a base para a crença posterior em um retorno de Elias. Essa crença já existia quando foi escrito Ml 4:5, passagem segundo a qual Elias retorna antes do dia de lahweh. Tal crença é mencionada em Edo 48:10 e por diversas vezes nos Evangelhos (Mt 11:14; 17:10; Mc 9:11). Alguns pensavam que o próprio Jesus fosse Elias (Mt 16:14; Mc 6:15; 8:28; Lc 9:8 e 19). Também a João Batista foi perguntado se ele era Elias (Jo 1:21 e 25). O próprio Jesus resolveu a questão, afirmando que João Batista era aquele Elias que devia vir (Mt 11:14; 17:12; Mc 9:13).

Falando-se de João Batista, diz-se que ele caminhava na frente do Senhor, com o espírito e o poder de Elias (Lc 1:17). Elias, representante da profecia, e Moisés, representante da Lei, são as testemunhas da glorificação de Jesus (Mt 17:3; Mc 9:4; Lc 9:30). Em Nazaré, Jesus alude ao episódio de Elias e da viúva para demonstrar que um profeta pode ser rejeitado precisamente em sua pátria (Lc 4:24-26). O nome de Elias é usado uma vez por Paulo em uma de suas Epístolas (Rm 11:2). Elias, "um homem semelhante a nós", também é proposto como modelo de oração (Tg 5:17).

3 - João Batista

João (hebr. yehôhanan, "lahweh é benigno", gr. loannes). Nome atribuído a diversas pessoas no NT.

1. Filho de Zacarias e Isabel, chamado "o Batista" (gr. Baptistes, "batizador"). Lc l narra a história de seu nascimento: o anúncio a Zacarias por parte do anjo Gabriel, a idade avançada de seus pais, o mutismo de Zacarias, a escolha do nome, o reconhecimento de Jesus ainda no ventre materno por parte de João, que ainda estava no ventre de sua mãe.

Os temas do nascimento de um filho de pais de idade avançada, do anúncio do nascimento por meio de um anjo e do nome escolhido de modo extraordinário constituem ecos dos relatos de Abraão, Isaac, Sansão e Samuel. O relato da concepção e do nascimento de João parece conter também elementos de midraxe, no qual a história expressa simbolicamente a antecipação do acontecimento salvífico no Evangelho. Mas "simbolismo" não quer dizer "criação fantástica": o parentesco entre João e Jesus provavelmente faz parte da tradição autêntica.

Mais tarde, João aparece (Mt 3:1-10; Mc 1:4-6; Lc 3:1-9) no deserto de Judá anunciando o reino (Mt), o dia do juízo (Mt-Lc) e conclamando ao batismo e à penitência (Mt-Mc). João vestia-se de um modo que recorda Elias (Mt); sua vida no deserto também é um
eco do modo de vida de Elias. Ec acrescenta alguns detalhes sobre o seu ensinamento moral (3:10-14): generosidade para com os pobres e renúncia à violência e à opressão.

João anunciava a vinda do Messias como juiz (Mt3:ll;Mcl:7;Ec3:15-18). O Messias batizaria com o Espírito Santo e com fogo, razão pela qual o batismo de João - que era um símbolo de arrependimento ao qual conclamava - constituía apenas uma preparação. Quando Jesus uniu-se àqueles que queriam ser batizados por João, este o reconheceu como Messias (Mt 3:13-17; Mc 1:9-1 l;Ec 3:21). Os sinóticos dão testemunho do grande número de pessoas que iam vê-lo e ouvi-lo (Mt 3:5-7; Mc 1:5).

A apresentação de João Batista em Jo não é muito diferente da dos sinóticos. João Batista foi enviado por Deus para "dar testemunho da luz" (1:6-15). Jo 1:19-36 narra que João negou ser o Messias, indicando Jesus como "Cordeiro de Deus". Depois dessa indicação de João Batista, Jesus começou a fazer então os primeiros discípulos. O testemunho de João em relação a Jesus é repetido em Jo 3:25-30.
João foi preso por Herodes Antipas, que ele havia censurado publicamente por seu matrimônio adúltero e incestuoso com Herodíades (Mt 4:12; Mc l: 14; Ec 3:19). No relato dos sinóticos, Jesus não começa o seu ministério antes da prisão de João Batista.

A figura de João também se faz presente na vida pública de Jesus. Pergunta-se a Jesus por que seus discípulos não jejuavam, ao passo que os discípulos de João jejuavam (Mt 9:14; Mc 2:18; Lc 5:33). Em outra passagem, Jesus chama a atenção sobre o contraste entre a austeridade da vida de João e o seu próprio modo comum de viver (Mt 11:18; Lc7:33).

Da prisão, João enviou seus discípulos para que interrogassem explicitamente Jesus sobre sua messianidade (Mt 11:2-6; Lc 7:19-23). A resposta de Jesus, expressa nos termos do Servo de Isaías, foi uma resposta muito clara para aqueles que conheciam o AT. Não há motivo para pensar que se tratasse de um procedimento teatral da parte de João, nem para convencer a si mesmo, mas sim para convencer seus discípulos; não é improvável que João houvesse perdido um pouco da certeza demonstrada em seu primeiro testemunho e quisesse estar seguro. A resposta de Jesus não somente o tranquiliza a respeito, mas também define o caráter de sua messianidade.

O testemunho de Jesus a respeito de João faz dele o maior entre os nascidos de mulher (Mt 11:11; Lc 7:28). Em João se concretizou a crença judaica de que Elias retornaria antes do Messias (Mt 17:13; Mc 9:13). Alguns chegaram a pensar que Jesus fosse João ressuscitado da morte (Mt 16:14; Mc 8:28; Lc 9:19). Jesus reduziu os fariseus ao silêncio perguntando-lhes se o batismo de João era "do céu ou dos homens" (Mt 21:25-27; Mc 11:30-33; Lc 20:4-8); a fama popular de João como profeta era tão grande que os fariseus não ousavam pôr em dúvida a autenticidade de sua missão. O NT o apresenta como o último dos profetas do AT, o precursor do Messias.
Afinal, João foi executado devido a uma tola promessa feita por Herodes durante uma orgia (Mt 14:3-12; Mc 6:17-28; Lc 9:9). A morte de João é atestada também por Josefo, que testemunha a popularidade de João e seu prestígio entre o povo. Jo 5:33-36 acrescenta um testemunho de Jesus sobre João como "testemunha da verdade" e "facho ardente e luminoso", destacando sua influência sobre o povo
(Jo 10:41).

Desde os primeiros tempos considerava-se que o batismo de João marcou o início da vida pública de Jesus (At l :22; 10:37). A própria antítese de João entre o seu batismo e o batismo no Espírito Santo e no fogo é repetida em At l: 5; 11:16. O testemunho de João em relação a Jesus nos Evangelhos retorna no discurso de Paulo em Antioquia da Pisídia (At 13:24-25). Os discípulos de João sobreviveram como grupo singular, vários anos depois de sua morte, até mesmo em lugares distantes como Efeso (At 19:3); Apoio, originário de Alexandria, que se tornou cristão em Éfeso, conhecia apenas o batismo de João (At 18:25).

Os textos de Qumrã projetaram alguma luz sobre João, mas também colocaram alguns problemas. Se João batizava no vale do Jordão, nas proximidades do mar Morto — como todas as indicações topográficas dão a entender -, ele não pode ter deixado de ter contatos com o grupo de Qumrã, cujas construções podia ver de longe.

O papel do batismo no apelo de João à penitência não encontra paralelos no Judaísmo ortodoxo, mas sim nos ritos de Qumrã; a hostilidade de João em relação aos círculos dos sacerdotes e escribas corresponde à linha de Qumrã. Mas também é certo que na proclamação de João - tal como ela é registrada nos Evangelhos - não há nenhum elemento que faça pensar que, naquela época, João fosse membro do grupo de Qumrã; da mesma forma, também é verdade que não existe na literatura de Qumrã nenhum elemento que prepare os seus membros ao reconhecimento de Jesus como Messias.
Por outro lado, não se deve pensar que as linhas desses grupos fossem tão retas e rígidas a ponto de excluírem qualquer vínculo. Não é o caso de pensar - como fazem alguns estudiosos - que João tenha sido membro do grupo de Qumrã e que depois, insatisfeito, se tenha desligado do grupo para dedicar-se à vida solitária; entretanto, é provável que, antes de unirem-se a João Batista, alguns de seus discípulos tenham participado das experiências da comunidade de Qumrã.
Valdemiro Vieira

segunda-feira, 17 de abril de 2017

bsgi

13 de abr (Há 4 dias)
para mim

BSGI NewsletterPágina oficial da BSGI no Facebook
Ano V – Ed. 86 – 20 de setembro de 2016
Sede Central da BSGI: Rua Tamandaré, 1007 - São Paulo - 01525-001. Fone: (11) 3274-1880. Acesse www.bsgi.org.br

associação asatru em brasil




Sobre Ásatrú


O que é Asatru?
Muito antes do cristianismo chegar ao norte da Europa, as pessoas de lá (os nossos antepassados) tinham suas próprias religiões. 
Uma delas foi o Asatru. Era praticado nas terras que hoje são Escandinávia, Inglaterra, Alemanha, França, Holanda e outros países também. Asatru é a crença original ou nativo religiosa para os povos que viviam nestas regiões.

O que significa a palavra "Asatru" significa?
Isso significa, grosso modo, "a crença em deuses" ou " fé nos Aesir" em Old Norse, a linguagem da antiga Escandinávia em que muito do nosso material de origem foi escrito. Asatru é o nome pelo qual os escandinavos chamaram sua religião.

Quando começou Asatru?
Asatru tem milhares de anos. Seus primórdios se perdem na pré-história, mas é mais velho que o Cristianismo, Islamismo, Budismo, ou a maioria das outras religiões. Os impulsos espirituais que ele expressa são tão antigos quanto os povos europeus se - pelo menos 40.000 anos, e talvez muito mais velho.

Por que precisamos do Asatru? Não são a maioria das pessoas que desejam a religião, estão satisfeitos com o cristianismo ou uma das outras religiões "Estabelecidas"?
Pessoas são atraídas para as religiões mais conhecidas, porque eles têm verdadeiras necessidades espirituais que devem ser preenchidos. As pessoas estão olhando para a comunidade e para respostas às "grandes perguntas": O que é a vida, e como devemos vivê-la. Para muitas pessoas hoje, as crenças chamadas grandes não têm respostas que funcionam. Asatru tem respostas, mas não tem sido uma alternativa para a maioria dos candidatos, porque eles não sabem sobre ele. Logo eles percebem que não há outra maneira (a melhor, mais natural, maneira mais honrosa) eles não ficarão satisfeitos com nada menos do que um retorno à religião de seus ancestrais.

Porque é que a religião de nossos ancestrais o melhor para nós? 
Porque somos mais como nossos ancestrais do que somos como qualquer outra pessoa. Herdamos não apenas a sua aparência física geral, mas também seus traços predominantes: mental, emocional e espiritual. O que pensamos e sentimos mais como eles fizeram; nossas necessidades básicas são mais como as deles.
A religião que melhor expressa a sua natureza mais íntima - Asatru - é mais adequado para nós do que é algum outro credo que começou no Oriente Médio entre as pessoas que são essencialmente diferentes de nós. Judaísmo, o islamismo e o cristianismo são religiões exóticas que na verdade não falam às nossas almas.

Por que o Asatrú morreria, se ele era a religião certa para os europeus? 
Asatrú foi submetido a uma violenta campanha de repressão durante um período de centenas de anos. Inúmeros milhares de pessoas foram assassinadas, mutiladas, e exilados no processo. As pessoas comuns (os seus antepassados!) não desistiram de suas crenças mais caras facilmente. Eventualmente, a organização monolítica da igreja cristã, reforçada por ameaças de isolamento econômico e assistida por uma campanha de propaganda enérgica, triunfaram sobre as tribos valentes, mas sem sofisticação.
Ou pelo menos parecia! Apesar desta perseguição, os elementos da Asatru continuaram até nossos dias - muitas vezes sob o disfarce de folclore - provando que a nossa própria religião nativa apela aos nossos seres mais íntimos de uma maneira fundamental. Agora, mil anos após o seu suposto falecimento, é viva e crescente. De fato, desde que há homens e mulheres de ascendência européia, não pode realmente morrer porque nascentes formam a alma do nosso povo. Asatru não é apenas o que acreditamos, é o que somos.

Não foi a aceitação do cristianismo um sinal de civilização - um passo acima da barbárie?
Não! As atrocidades cometidas pelos cristãos, muçulmanos e judeus ao longo da história são praticamente um passo para cima de qualquer coisa. Os chamados "bárbaros" que seguiram Asatrú (os Vikings, as várias tribos germânicas, e assim por diante) foram a fonte de nossas melhores tradições civilizadas - julgamento pelo júri, parlamentos, Anglo-Saxão lei comum, e os direitos das mulheres, para citar alguns. Nossa própria palavra "lei" vem da língua nórdica, não das línguas dos países cristãos. Que nós simplesmente não tínhamos e não necessitávamos ser civilizados pelo cristianismo.

Você diz que Asatrú foi a Religião dos Vikings, entre outras Primordiais Culturas européias. Eles não foram um grupo Sanguinário consideravelmente?
Historiadores modernos concordam que os Vikings não eram mais violentos do que os outros povos de suas épocas. Lembre-se, as descrições de ataques e invasões Viking foram todos escritos por seus inimigos, que eram quase imparcial. Ambas as culturas islâmica e cristã utilizavam meios tão sangrentos, se não mais, do que os escandinavos. Foi um período muito duro na história para todos os envolvidos!

Estamos sempre falando sobre os Vikings. Isso quer dizer que Asatrú é apenas para pessoas de ascendência escandinava?
Não. Asatrú, como praticado pelos povos nórdicos, tinha muito em comum com a religião das outras tribos germânicas, e com os seus primos os celtas, que pode ser pensado como uma versão de uma religião geral européia. Asatrú é para todos os povos europeus, com ou sem o seu patrimônio é especificamente escandinavos.

Quais são as crenças básicas do Asatrú?
Acreditamos em uma base, a energia que tudo permeia divino ou essência que é geralmente oculto para nós, e que está além da nossa compreensão imediata. Acreditamos ainda que esta realidade espiritual é interdependente com a gente - que nós afetamos, e isso nos afeta.
Acreditamos que esta divindade subjacente se manifesta a nós na forma dos Deuses e Deusas. Histórias sobre essas divindades são como uma espécie de código, a "linguagem" misteriosa através do qual a realidade divina nos fala. Nós acreditamos em padrões de comportamento que são consistentes com essas verdades espirituais e harmoniosas com o nosso mais profundo ser.

Como o Asatrú diferem de outras religiões?
Asatrú é diferente das religiões mais conhecidas de muitas maneiras. Alguns destes são:
Nós somos politeístas. Ou seja, nós acreditamos em um número de divindades, incluindo deusas, bem como Deuses. Nós não aceitamos a idéia de "pecado original", a noção de que estamos contaminados desde o nascimento e intrinsecamente mau, como o cristianismo. Assim, nós não precisamos "salvação".
As religiões do Oriente Médio ensinam tanto ódio de outras religiões ou o dever de converter os outros, muitas vezes pela força. Eles têm muitas vezes praticado essas crenças com cruel brutalidade.
Nós não reivindicamos ser uma religião ou uma fé universal para toda a humanidade. Na verdade, nós não achamos que tal coisa é possível ou desejável. Os diferentes ramos da humanidade têm maneiras diferentes de olhar o mundo, cada um dos quais é válido para eles. É justo que eles tenham diferentes religiões, o que naturalmente fazem.

Você considera os mitos nórdicos são verdadeiros?
Os mitos são histórias sobre os Deuses e Deusas do Asatrú. São maneiras de afirmar as verdades religiosas. Ou seja, nós diríamos que eles contêm verdades sobre a natureza da divindade, a nossa própria naturezae as relações entre os dois. Nós não afirmamos que os mitos são literalmente verdadeiras, como a história.

O que dizer destes Deuses e Deusas? Eles são reais?
Sim, eles são reais. No entanto, assim como a maioria dos cristãos não acham que seu Deus é realmente uma figura de idade barbudo sentado em uma cadeira de ouro no céu, não acreditamos que Thor (por exemplo) é na verdade uma entidade em forma de um homem musculoso carregando um martelo grande. Há um Thor real, mas nos aproximamos um entendimento dele através desta imagem mental em particular.

Os seguidores do Asatru Oram para seus deuses e deusas?
Sim, mas não exatamente, da forma como as maiorias das pessoas querem dizer com a palavra. Nós jamais entregamos nossa vontade para eles ou nos humilhamos diante deles, porque nos vemos como seus parentes, e não como inferior, submissos peões. Nem pedimos e suplicamos. Comungamos com eles e os honramos, enquanto procuram a sua bênção através de ritos formais e meditação informal. Vivendo um vida plena e virtuosa é uma forma de oração em si mesma. Nossa religião afeta todas as partes de nossas vidas, não apenas aqueles fragmentos que nós escolhemos chamar de "religiosos".

Você não Adoram pedras e árvores e os ídolos?
Não. Esses objetos não são deuses, por isso não adorá-los. Fazemos às vezes uso desses itens como lembranças de um Deus ou Deusa, e acreditamos que eles podem se tornar "carregado" com um determinado aspecto da energia divina, mas nós nunca confundirmos-los com as divindades reais.

Quais são os padrões de comportamento Ensinado no Asatru?
"Nove Nobres Virtudes": Coragem, Verdade, Honra, Fidelidade, Disciplina, Hospitalidade, Labor, Auto-Confiança ( Independência ) e Perseverança.
Algumas das qualidades que temos em elevada consideração são: força, coragem, alegria, honra, liberdade, lealdade para com parentes, realismo, vigor, e reverenciar dos nossos antepassados. 
Para expressar essas coisas em nossas vidas é virtuoso, e nós nos esforçamos para fazer isso. Seus opostos - fraqueza, covardia, aderência ao dogma do que à realidade do mundo, e assim por diante - constituem vícios e devem ser evitados. Comportamento adequado em Asatrú consiste em maximizar as virtudes de um e minimizar os vícios de cada um. Este código de conduta reflete os ideais mais altos e mais heróica do nosso povo.

Todas as religiões não acreditam nessas coisas Você acabou de nomear?
Não. As pessoas podem honestamente acreditar que este é o caso, mas o exame não confirmam isto. Eles acreditam na liberdade, no entanto, as escrituras dizem que eles são escravos de seu Deus. Eles aceitam que a alegria é bom, mas seus ensinamentos carrega-los com a culpa por causa de algum "pecado original" imaginário. Seu instinto é o de compreender o mundo da natureza a partir de evidências verificáveis, mas eles são instruídos para acreditar que preto é branco, redondo é plana, e os instintos naturais são maus, sem dúvida, quando os ensinamentos de seu conflito da igreja com a razão ou com os fatos conhecidos.
Muitos de nós instintivamente acreditam nos valores da Asatrú, porque eles foram passados até nós de nossos antepassados. Queremos acreditar que outras religiões defendem esses valores, então vemos o que queremos ver. A maioria das pessoas apenas ainda não percebeu que as principais religiões estão dizendo coisas que conflitam com os valores que conhecemos em nossos corações estão certos. Para encontrar virtudes do norte europeu, deve-se olhar para onde essas virtudes têm a sua casa natural - Asatrú.

O que você tem a dizer sobre o Bem e o Mal?
O bem e o mal não são constantes. O que é bom em um caso não será bom em outra, e mal em uma circunstância não será mal sob um conjunto diferente de condições. Em qualquer instância, o curso de ação correta, terá sido moldada pela influência do passado e do presente. O resultado pode ou não pode ser "bom" ou "mal", mas ainda vai ser a ação correta.
Em nenhum caso o bem e o mal, ditaram a nós pelos decretos de uma deidade alienígena autoritária, como no Oriente Médio. Espera-se que usar nossa liberdade, responsabilidade e consciência do dever de servir os fins mais alto e melhor.

O que o Asatru ensinar sobre vida após a morte?
Nós acreditamos que há vida após a morte, e que aqueles que viveram uma vida virtuosa vão continuar a experimentar maior satisfação, prazer e desafio. Aqueles que levavam uma vida caracterizada mais por vício do que por virtude será separado de parentes e condenados a uma existência de apatia e melancolia. A natureza precisa da pós-vida - o que ele vai olhar e sentir como gosta - está além de nossa compreensão e é tratada simbolicamente nos mitos.
Há também uma tradição no Asatrú de renascimento dentro da linha de família. Talvez o indivíduo seja capaz de escolher se quer ou não que ele ou ela seja re-manifestado neste mundo, ou pode 
haver leis naturais que regem esta. Em certo sentido, é claro, todos nós vivemos em nossas descendentes para além da vida após a morte como tal.
Nós do Asatrú não excessivamente nos preocupamos com a próxima vida. Nós vivemos aqui e agora, nesta vida. Se fizermos isso e fazê-lo bem, na próxima vida ela irá cuidar de si mesmo.

O Asatrú Envolve culto aos antepassados?
Asatrú diz que devemos honrar os nossos antepassados. Ele também diz que estão ligados aos antepassados de uma maneira especial. No entanto, nós na verdade não os adoramos.
Nós acreditamos que nossos antepassados passaram para nós certas qualidades espirituais da mesma forma como eles nos deram vários traços físicos. Eles vivem em nós. A família ou clã está acima e além dos limites de tempo e lugar. Assim, temos uma reverência para com nossos ancestrais, embora nós não nos envolvemos em culto dos antepassados como tal.

Será que Asatrú tem um livro sagrado, como a Bíblia?
Não. Há fontes escritas, que são úteis para nós porque contêm grande parte de nossa tradição sagrada na forma de mitos e exemplos de conduta correta, mas nós não aceitamos como infalíveis ou documentos inspirados. Qualquer religião que faz isso está enganando os seus membros sobre a pureza e precisão da palavra escrita. As várias facções concorrentes das religiões do Oriente Médio são prova disso. Suas interpretações conflitantes não podem ser todas corretas!

Há duas fontes de verdade da verdade santa, e nem se manifesta para nós em palavras. Um deles é o universo que nos rodeia, que é uma manifestação da essência divina subjacente. O outro é o universo dentro de nós, passado de nossos ancestrais como instinto, emoção, predisposições inatas, e a memória talvez até mesmo racial. Ao combinar essas fontes de sabedoria interna e externa com a literatura deixou-nos por nossos antepassados, chegamos as verdades religiosas. Esta orientação espiritual viva seja melhor do que qualquer poeira, "livro sagrado" dogmática, cujos escritos são muitas vezes tão ambíguas que mesmo estudiosos clerical discordar e cujas interpretações mudança com a política da época.

Asatrú tem sido descrito como uma "religião da natureza". O que isso significa?
Valorizamos a reverência espiritual, o sentimento de "conexão" com os deuses e deusas, que pode vir de experimentar e apreciar a beleza e a majestade da Natureza. Nossos atos através do direito natural das deidasdes. Ao trabalhar em harmonia com a Natureza podemos nos tornar co-trabalhadores com os Deuses. Esta atitude elimina a oposição entre "natural" e "sobrenatural" e entre religião e ciência.
Para nós, seguindo uma "religião da Natureza" significa reconhecer que somos parte da natureza, sujeito a todas as suas leis, mesmo quando os nossos preconceitos que ofende a influência cristãs. Podemos ser deuses da criação, mas também somos membros do reino animal - uma herança nobre em seu próprio direito. Nossos antepassados e os seus antecessores prevaleceram através de bilhões de anos de desafios inimagináveis, um feito que devemos a nós, mesmo os próprios deuses.

Onde veio a Universo veio De acordo com o Asatrú?
Nossos mitos descrevem o início do universo como o desdobramento de um processo natural, em vez de uma necessidade de intervenção sobrenatural. Seguidores de Asatrú não precisa abandonar a ciência moderna para manter sua religião. A sabedoria antiga de nosso povo descreve a interação de fogo e gelo e para o desenvolvimento da vida a partir destes - mas 
isto é simbólico, e vamos deixar para nossos cientistas para descobrir como o universo nasceu.

Quais são as Runas, e o que elas têm a ver com o Asatrú?
Runas são símbolos antigos germânicos representando vários conceitos ou forças no universo. Tomados em conjunto, expressam visão de mundo dos nossos antepassados. Seus significados estão intimamente ligados com os ensinamentos do Asatrú. Nossos mitos contam como Odin, pai dos deuses, ganhou-las através de provação dolorosa, para que os Deuses e humanos podem se beneficiar de sua sabedoria.

Como o Asatrú é Organizado?
Asatrú é não-autoritária e descentralizada, expressando o nosso amor da liberdade. Enquanto nós temos princípios definidos, temos pouco dogma. Não há um líder espiritual todo-poderoso cuja palavra é lei, não há "papa" no Asatrú a ditar a verdade. Nenhum guru ou sacerdote tem uma linha exclusiva direta para os Deuses. Os deuses vivem em você!