Dia da Caridade
19 de julho comemora-se o Dia da Caridade, criado pela Lei nº 5.063 de 1966, assinada pelo presidente da República Humberto Castelo Branco. Segundo Wilkipedia, Caridade é um sentimento ou ação altruísta de ajuda a alguém sem busca de qualquer recompensa.
O “Evangelho Segundo o Espiritismo” (cap. XV) nos faz refletir sobre a caridade com mais profundidade, esclarecendo que:
Caridade e humildade, tal a senda única da salvação. Egoísmo e orgulho, tal a da perdição. Este princípio se acha formulado nos seguintes precisos termos: “Amarás a Deus de toda a tua alma e a teu próximo como a ti mesmo; toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.” E, para que não haja equívoco sobre a interpretação do amor de Deus e do próximo, acrescenta: “E aqui está o segundo mandamento que é semelhante ao primeiro”, isto é, que não se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar o próximo, nem amar o próximo sem amar a Deus. Logo, tudo o que se faça contra o próximo o mesmo é que fazê-lo contra Deus. Não podendo amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do homem se resumem nesta máxima: Fora da caridade não há salvação.
Caridade é interpretada por muitos como o ato de dar coisas. A “esmola”, com certeza, é importante. Beneficia materialmente aquele que recebe o alimento, que recebe o agasalho, esta é a caridade material. Mas quando isto é praticado também temos ofertado uma palavra de conforto, de ânimo, de esperança? Quais os sentimentos que temos exercitado neste momento da caridade material?
A caridade proposta por Jesus nos convida a um movimento íntimo, alicerçados no amor a Deus, ao próximo, estendendo-se além do campo material. Referimo-nos a prática da caridade moral que estimula e nos move ao exercício de outras virtudes, dentre elas: a indulgência, entendendo o outro sem julgar tampouco condenar; a compaixão, irmã da benevolência que, quando tocados pelo amor, auxiliamos o próximo com generosidade, solidariedade.
Quando nos propomos a praticar a caridade, todo nosso Ser se movimenta para o amor, primeiro a se iluminar pela prática do bem somos nós e ofertamos esta energia salutar, àquele que está sendo amparado, confortado, sendo o receptor do gesto caridoso.
A caridade pelo pensamento, pela oração, também é uma maneira de exercitar o amor ao próximo. Ser caridoso com os criminosos e com aqueles que ainda se comprazem com o mal e persistem nele não é ser conivente, mas um exercício de caridade.
”Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”. Este é o convite de Jesus à toda Humanidade, convite à mudança, a conhecer o Seu Evangelho, refletir o sentido dos Seus ensinamentos em nossa vida.
Esta salvação acontece no nosso íntimo, despertos para o saber Ser Espírito imortal, “aprendiz da vida”.
Onde estiver, independente do credo que adote para seguir, acolha no coração o canto de Jesus, as Bem-aventuranças, sinta na alma este convite à conquista e a prática das virtudes.
A verdadeira caridade constitui um dos mais sublimes ensinamentos que Deus deu ao mundo. Completa fraternidade deve existir entre os verdadeiros seguidores da sua doutrina (Evangelho Segundo Espiritismo).
Devemos lembrar sempre que, quando acendemos o palito de fósforo, a primeira mão que ilumina é daquele que o riscou. Assim também é na vida. Quando temos gestos motivados pelo amor, como a generosidade, solidariedade, a caridade, o primeiro a se iluminar é aquele que a pratica.
Referências bibliográficas:
· O Evangelho Segundo Espiritismo/Allan Kardec
· Fora da Caridade não há Salvação/Alirio de Cerqueira Filho
O “Evangelho Segundo o Espiritismo” (cap. XV) nos faz refletir sobre a caridade com mais profundidade, esclarecendo que:
Caridade e humildade, tal a senda única da salvação. Egoísmo e orgulho, tal a da perdição. Este princípio se acha formulado nos seguintes precisos termos: “Amarás a Deus de toda a tua alma e a teu próximo como a ti mesmo; toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.” E, para que não haja equívoco sobre a interpretação do amor de Deus e do próximo, acrescenta: “E aqui está o segundo mandamento que é semelhante ao primeiro”, isto é, que não se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar o próximo, nem amar o próximo sem amar a Deus. Logo, tudo o que se faça contra o próximo o mesmo é que fazê-lo contra Deus. Não podendo amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do homem se resumem nesta máxima: Fora da caridade não há salvação.
Caridade é interpretada por muitos como o ato de dar coisas. A “esmola”, com certeza, é importante. Beneficia materialmente aquele que recebe o alimento, que recebe o agasalho, esta é a caridade material. Mas quando isto é praticado também temos ofertado uma palavra de conforto, de ânimo, de esperança? Quais os sentimentos que temos exercitado neste momento da caridade material?
A caridade proposta por Jesus nos convida a um movimento íntimo, alicerçados no amor a Deus, ao próximo, estendendo-se além do campo material. Referimo-nos a prática da caridade moral que estimula e nos move ao exercício de outras virtudes, dentre elas: a indulgência, entendendo o outro sem julgar tampouco condenar; a compaixão, irmã da benevolência que, quando tocados pelo amor, auxiliamos o próximo com generosidade, solidariedade.
Quando nos propomos a praticar a caridade, todo nosso Ser se movimenta para o amor, primeiro a se iluminar pela prática do bem somos nós e ofertamos esta energia salutar, àquele que está sendo amparado, confortado, sendo o receptor do gesto caridoso.
A caridade pelo pensamento, pela oração, também é uma maneira de exercitar o amor ao próximo. Ser caridoso com os criminosos e com aqueles que ainda se comprazem com o mal e persistem nele não é ser conivente, mas um exercício de caridade.
”Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”. Este é o convite de Jesus à toda Humanidade, convite à mudança, a conhecer o Seu Evangelho, refletir o sentido dos Seus ensinamentos em nossa vida.
Esta salvação acontece no nosso íntimo, despertos para o saber Ser Espírito imortal, “aprendiz da vida”.
Onde estiver, independente do credo que adote para seguir, acolha no coração o canto de Jesus, as Bem-aventuranças, sinta na alma este convite à conquista e a prática das virtudes.
A verdadeira caridade constitui um dos mais sublimes ensinamentos que Deus deu ao mundo. Completa fraternidade deve existir entre os verdadeiros seguidores da sua doutrina (Evangelho Segundo Espiritismo).
Devemos lembrar sempre que, quando acendemos o palito de fósforo, a primeira mão que ilumina é daquele que o riscou. Assim também é na vida. Quando temos gestos motivados pelo amor, como a generosidade, solidariedade, a caridade, o primeiro a se iluminar é aquele que a pratica.
Referências bibliográficas:
· O Evangelho Segundo Espiritismo/Allan Kardec
· Fora da Caridade não há Salvação/Alirio de Cerqueira Filho
(*) Níobe Rondon é coordenadora da FEEMT Regional Sul
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